Veja o artigo acima. Os idiotas dirão que o que o presidente falou é bobagem. Mas doutrinariamente, a “força” é o “poder concedente”, no nosso caso, as Forças Armadas.
A constituição americana prevê a possibilidade dos cidadãos se armarem e terem milícias exatamente para (textualmente) “protegerem-se, inclusive do seu próprio governo”. Não é à toa que desarmamento anda em moda entre ideologias que pretendem, cedo ou tarde, que o cidadão esteja de fato desarmado.
Uma síntese clara disso está na Venezuela, aí ao lado – enquanto as Forças Armadas não decidirem apoiar a democracia, não haverá democracia. Pode ser que uma invasão externa ou guerra civil possam tirar AQUELE poder concedente e colocar outro, mas SEMPRE haverá uma ‘força’ por trás da garantia de existência de instituições democráticas. Em vez de enxergar isso como ameaça, devemos entender claramente que talvez não haja ninguém mais democrático que o milico de hoje… O General Vilas-Boas foi um exemplo vivo, ao evitar diversas aventuras não-democráticas por parte da ex-presidente de pouca saudade.
Antes, então, os militares tem-se demonstrado no Brasil, com as exceções que o tempo demonstrou (excluo 1967 expressamente, aqui), fonte de estabilidade, e não de problemas.