The Economist pesquisa antes de falar?

https://www.infomoney.com.br/mercados/politica/noticia/8590827/bolsonaro-esta-quebrando-sua-principal-promessa-de-campanha-diz-the-economist

Com surpresa vejo hoje no www.infomoney.com.br uma matéria fazendo menção ao The Economist, dizendo que “Bolsonaro está quebrando sua principal promessa de campanha”. Para minha surpresa, a promessa quebrada foi apontada como sendo o combate à corrupção – “porque sua administração parece quase tão escandalosa quanto a que substituiu”.

Bom, como filiado ao Partido Novo, não morro de amores por algumas figuras da administração de Bolsonaro, por sua linha de atuação. No entanto, a afirmação acima, cercada de cuidados (“escandalosa” e não “corrupta”, pois declara-los corruptos seria um tanto demais…) me parece de tal ordem cretina que não me dou ao trabalho de refuta-la mais.

Podemos ter divergências com a gestão atual, e mesmo não gostar do jeito histriônico do presidente, sua falta de “polidez” (Lula, bêbado e mijado em Davos parece menos ofensivo do que qualquer coisa que este presidente diz ou faz). Eu, de minha parte, continuo dando meus votos de confiança ao cara, até porque estando no mesmo barquinho, quero mais que o cara ajude o país. Minhas razões são um tantinho egoístas. Preciso que o país vá bem para que eu, meus negócios, meus colegas, também vamos bem. Como não tenho emprego público nem tenho salário – tenho que correr atrás todo mês, como todo empresário neste e em qualquer outro país – preciso que a nação vá bem. Quem pode se dar ao luxo de chacoalhar este barco é a oposição do “quanto pior melhor”.

Voltando à The Economist, como é que os caras concluem isso aí? Houve um tempo em que Economist era mais ponderada – e aqui não falo somente por causa do Brasil, mas por outras razões que identifico, como Israel, EUA, etc. Parece que qualquer iniciativa conservadora, seja ela qual for ou de onde venha (exceto muçulmanos, que são inapelavalmente “legais” pra eles) suscita calafrios na redação.

Peço a Deus que faça este país crescer, e que a Lava Jato consiga completar sua missão com louvor e rapidez, para podermos de uma vez por todas nos livrar do ranço que se apossou de nós em 1988 e ainda não nos largou.

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