Diferenças Radicais – a Prisão em 2a Instância

De um lado vemos um deputado exclamando – “Não é justo, como país, vermos quase 200 mil pessoas deixando as prisões” (Dep. Alex Manente (Cidadania), autor da PEC da prisão de condenados em segunda instância, conforme www.antagonista.com.br) .

De outro, Gleisi Hoffmann –

De que lado nos posicionamos? Vale lembrar que de 1988 até 2006, sempre houve prisões em 2a. instância no país. Um fazendeiro que havia matado alguém (um desses “donos do mundo” do norte ou nordeste, creio) entrou com um recurso questionando a legalidade. Pronto. levou ao STF coisa clara, lascou o cano… Vai dar ruim, e deu: transformaram uma situação que de tão pacificada e tão socialmente aceita nem era tratada em um ponto de confusão.

E ora se aproveitam os advogados para criar uma celêuma que vai em benefício de seus honorários e contra toda uma nação. Gleisi não está nem aí para a dignidade das vítimas de 168 mil possíveis criminosos (duvido que 1% o seja, o que sempre é passível de reparação). Gleisi quer ver seu criador solto, seu deus pessoal, em detrimento de toda a nação.

Observem: Gleisi fala isso COM ORGULHO! Sim! Ela está feliz porque soltarão 168 mil condenados em 2a. ou até 3a. instância. O povão que se dane (como o PT fez por tantos anos). Nós, que andamos na rua, trabalhamos de sol a sol, pagamos imposto, vivemos sob ameaça constante de uma burocracia inerme nos matar por omissão, nós que nos lasquemos. Ela, a Amante, a Coxa, consegue abstrair tudo isso em prol de um único ordinário condenado em 3a. instância.

Santo Deus! Que poder tem este condenado sobre 11 juízes do STF, sobre o Legislativo e sobre grande parte da imprensa? O que creem que ganhamos ao longo dos governos de suas “excelênças”?

Ninguém se iluda – a OECD não está fazendo “doce” com relação ao Brasil. A OECD quer ver com os próprios olhos se a firmeza com o combate à corrupção é pra valer ou se os 11 “autoridades” do STF e as centenas do Legislativo vão lançar o Brasil num caos social.

Deus nos acuda!

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