Porque todo mundo estava errado

https://medium.com/@vernunftundrichtigkeit/coronavirus-why-everyone-was-wrong-fce6db5ba809

Do meu Face-amigo Jason Butler recebi esse artigo que li com interesse, e não pude deixar de fazer uma breve resenha para quem não lê inglês (se puder, use um tradutor qualquer na internet e traduza tudo; leia porque vale a pena!).

O cientista suíço, e ex-diretor do Instituto de Imunologia da Universidade de Berna, na Suíca, Dr. Beda M Stadler, professor emérito e biólogo, resume o imbróglio (que é o nome mais apropriado para tudo o que está acontecendo) da seguinte forma, em tópicos:

1 – Um novo vírus? – O Covid-19, ou Sars-Cov-2, não é um virus novo; assim, todo mundo estava mais preocupado com que animal teria causado essa pereba do que se perguntar o quanto este troço se relaciona com os já conhecidos Coronavírus;

2 – O “Conto da Carochinha” da não-imunidade – “Desde a Organização Mundial de Saúde (OMS) a todos os “virologistas de Facebook“, todos alegaram que este vírus era particularmente perigoso, porque não havia imunidade contra ele, porque era um novo vírus.“. ele continua… “Foi quando percebi que o mundo inteiro simplesmente alegou que não havia imunidade, mas, na realidade, ninguém tinha um teste pronto para provar essa afirmação. Isso não era ciência, mas pura especulação baseada em um pressentimento que foi repetido por todos.”.

Vamos adiante que a coisa fica melhor…

4 – O fracasso dos “Modeladores” – O autor continua dizendo que “O epidemiologista também se apaixonou pelo mito de que não havia imunidade na população.” (na minha profissão é o fetiche do auditor que quer achar uma grande fraude e virar herói). E continua – “Eles também não queriam acreditar que os coronavírus eram vírus frios sazonais que desapareceriam no verão. Caso contrário, seus modelos de curvas teriam aparência diferente. Quando os piores cenários iniciais não se realizaram em nenhum lugar, alguns ainda se apegam a modelos que preveem uma segunda onda. Vamos deixar suas esperanças – nunca vi um ramo científico que se manobrasse tanto para o impedimento. Também ainda não entendi por que os epidemiologistas estavam muito mais interessados no número de mortes, do que nos números que poderiam ser salvos.”. Daí nasceram os modelos matemáticos que, baseados na premissa de que não havia imunidade, calcularam os mortos em milhares de milhões, alarmando todo mundo e criando um caos bem aproveitado pelos políticos mundo afora…

São certamente palavras duras vindas de um cientista desse calibre…

5 – A Imunologia do Bom Senso – O sumário deste argumento é: “Quando as primeiras estatísticas da China e mais tarde dados mundiais mostraram a mesma tendência, ou seja, quase nenhuma criança com menos de dez anos ficou doente, todos deveriam ter argumentado que as crianças claramente precisam ser imunes. Para todas as outras doenças que não atingem um determinado grupo de pessoas, chegamos à conclusão de que esse grupo é imune. Quando as pessoas estão morrendo tristemente em um lar de idosos, mas no mesmo lugar que outros aposentados com os mesmos fatores de risco acabam saindo totalmente ilesos, devemos também concluir que eles estavam presumivelmente imunes.“. Em síntese, segundo o autor, faltou bom senso, ou melhor, quando o bom senso começou a ser usado, já havia em marcha uma narrativa difícil de deter.

Tem uma passagem realmente gostosa de ler: “O termo ‘portadores silenciosos’ foi criado e então alegou-se que alguém poderia estar doente sem apresentar sintomas. Não seria fantástico! Se esse princípio a partir de agora se tornar comum no campo da medicina, as seguradoras de saúde vão ter um baita problema, mas também professores, cujos alunos poderiam agora afirmar ter qualquer doença para deixar de frequentar a escola; afinal, no fim das contas você não precisa ter mais sintomas pra estar doente“.

6 – O problema da imunidade ao Corona – Como é que o imunologista deveria ver o longo tempo de incubação?: “O que tudo isso significa na vida real? O tempo extremamente longo de incubação de dois a 14 dias – e relatórios de 22 a 27 dias – devem despertar qualquer imunologista. Além da alegação de que a maioria dos pacientes não mais secretaria o vírus após cinco dias. Por sua vez, ambas as [alegações] levam à conclusão de que existe – mais ou menos no fundo – uma imunidade básica que contorce os eventos, em comparação com um ciclo esperado [de uma infecção viral]

Se isso é verdade, ele quer dizer que levaria a “um longo período de incubação seguido de rápida imunidade.”. Aqui o autor faz uma sensata associação dos efeitos da doença não apenas à idade da pessoa mas à qualidade da nutrição; infere que dependendo da condição social, a pessoa poderia estar mais propensa a casos severos de Sars-Cov-2, ou Covid-19, por desnutrição, etc.

O autor conclui dizendo que haverá sim, novos casos de Covid no próximo inverno (hemisfério norte): “O vírus se foi por enquanto. Provavelmente voltará no inverno, mas não será uma segunda onda, mas apenas um resfriado. As pessoas jovens e saudáveis que atualmente andam com uma máscara no rosto estariam melhor usando um capacete, porque o risco de algo cair em sua cabeça é maior do que o risco de ter um caso sério de Covid-19.

Pra concluir, outra pérola que merece reflexão: “No caminho de volta à normalidade, seria muito bom para nós, cidadãos, se alguns Alarmistas pedissem desculpas…“… “Também a mídia continuava mostrando vídeos alarmistas de hospitais italianos para ilustrar uma situação que, como tal, não existia. Todos os políticos pedindo “teste, teste, teste”, mesmo sem saber o que o teste realmente mede.”.

São tristes dias em que meia dúzia de burocratas da OMS, com meia dúzia de caciques do PC Chinês e uma mídia cúmplice dobram a aposta, em cima da população, sem ter cara de voltar no blefe que fizeram, e não tem cara pra desfazer.

Um comentário em “Porque todo mundo estava errado”

  1. Em matemática, no Colégio Pedro II -Internato, nos idos de 1962/63, foi-nos exaustivamente explicado e exigido o uso, não de máscaras, mas da simplificação CQD…
    Não se aflijam.
    Não tem nada a ver com o Covid-19…
    Para aqueles que não estudaram com o mestre Ary Quintella (https://pt.wikipedia.org/wiki/Ary_Quintella), falo do “Como Queríamos Demonstrar” – CQD.
    Relembrei do termo ao ver agora, em sua verdadeira grandeza, o quão certo estava eu e muitos outros amigos quanto ao oportunismo descarado dos apátridas gananciosos por Poder e grana… entre outros propósitos nojentos que escondem sob as suas capas horrorosas.

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