Cliquem no link acima – é da DUMA – o Parlamento Russo!
O que teriam ido fazer, há 13 dias atrás, Dilma e Crazy Hoffmann em Moscou, em reunião com o Partido Comunista Russo, ainda existente, devidamente documentado pela Duma (parlamento russo)?
Tudo isso me cheira a malinha de grana pra pagar hacker! Essas duas não têm capacidade de colocar duas ideias na mesma frase de forma concatenada. Fazer o bem? Difícil… Mas fazer o mal, bom, para baixo “todo santo ajuda” (eu mudaria o qualificativo “santo” para “anjo decaído”)…
Até quando ficaremos sem saber quem hackeou nossas autoridades? Até quando sem acesso ao celular do Francisco de Assis, da JBS? Até quando sem saber quem tentou matar Bolsonaro? Até quando sem colocar atrás das grades quem aprovou empréstimos “secretos” para governos “amigos” que não têm nem nunca tiveram como nos pagar – nem intenção???
Por que a mídia brasileira não falou NADA sobre isso?
Desde a Roma antiga, do poeta Juvenal, em suas Sátiras, trazia à consciência pública a decadência da sociedade Romana através do humor, sabemos que este, o Humor, tem o condão de ser mais letal do que as balas e canhões, mais corrosivo do que os ácidos mais fortes e pode tornar algo aparentemente normal na mais brega das coisas bregas. Tenha ou não razão.
Durante a ditadura militar humoristas de grande estirpe, como Jô Soares e Chico Anísio faziam de suas sátiras uma forma de manter na memória do povo como o regime militar, a despeito de seus feitos, era “brega” (Dona Dulce Figueiredo e seu cabelão, o Gordo Delfim e seus trejeitos…), tóxico e letal. Nos serviu muito para aliviar o peso de falta do voto amplo geral e irrestrito (não senti peso de mais nada além disso) e nos acordar para a necessidade de maior balanceamento entre as instituições da República. Muito bom.
Hoje de manhã, porém, tomei a decisão que já havia começado a tomar no início do ano. Não vou dar mais audiência a José Simão, Carla Bigatto e o Barão, na BandNews de manhã cedo. A razão é simples. Eles optaram por usar o humor (cá entre nós, depois da morte do Boechat, que era 70% da graça do quadro) de forma abertamente política, o que em si não seria ruim, mas, primordialmente, de forma errada, moral e legalmente. As palhaçadas sem graça desaguaram, hoje de manhã, em dizer que o Min. Sérgio Moro, então juiz da 13a. Vara Federal de Curitiba, não teria cometido “deslize”, mas “crime” ao teclar o que aparentemente reconhece que teclou (ele faz um aparte importante pois não tem condição de avaliar se não enxertaram algo no meio, e isso é possível, claro). Que crime foi esse, segundo o julgador Simão? Algum “crime” que o incomoda, e pelo qual insiste em usar seu humor, pé-de-chinelo, depois da morte do Ricardo Boechat, para desqualificar sem dó nem piedade a lava jato, e, lateralmente, ajudando a criar o clima que o PT e oi Centrão veem como necessário para tentar tirar da cadeia seus ladrões preferidos, incluído aí o ladrão-mor, Lula da Silva.
A repetitividade dos temas, as piadas requentadas, de 1, 2 anos atrás, os quadros cansativos, sem o Boechat e suas tiradas geniais, já me haviam feito ouvir somente as reprises, pois nelas a Band aparentemente seleciona o que de melhor houve, deixando a porcariada política de lado. Agora, nem isso acho que tenho interesse em ouvir. Se tornou brega, se tornou tóxico, se tornou letal.
Da definição clássica de Aristóteles, segundo quem “a política é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na Cidade-Estado, ou pólis), e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva)”, passando pela definição como “arte do possível”, como disse Ulysses Guimarães, até uma mais ácida, de Nietzsche, segundo quem “um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos.”, vamos nadando de braçada num lodaçal sem fim, Brasil e mundo afora.
A Política foi basicamente criminalizada nos últimos anos, por razões que quase todos conhecemos e quase todos entendemos bem: o assalto ao estado, a colocação de seus interesses particulares antes, muito antes, dos interesses da nação, o aparelhamento da máquina pública para que, em mãos “alheias” emperre e pare, a despeito dos efeitos nocivos sobre a população. E criminalizada está, e continuará, até que tenhamos um mínimo de vergonha na cara, por parte de nossos representantes, para que pelos menos diante de câmeras fiquem vermelhos com posições que deveriam se avergonhar profundamente, como a necessidade de “reduzir” a Reforma da Previdência” para evitar que o governante atual se reeleja, ou ainda o vale-tudo, para que seja solto um determinado presidiário bastante popular e cuja biografia é uma soma de Al Capone, Mata Hari e Hugo Chavez.
Quem não viu ainda, veja a terceira temporada de “Designated Survivor” (Sobrevivente Designado) na Netflix, sobre um presidente “por acaso” dos EUA, um amador em política, guindando ao poder pelo simples fato de ter sido o único na linha de sucessão que escapara com vida de um atentado monstruoso no Congresso americano, que matou toda a administração. A trama é interessante, com os óbvios exageros com fins de apimentar seu andamento, mas acaba, neste terceiro ano, desaguando em temas que para nós são bastante reais e que vivenciamos faz pouco – uso da internet como forma primordial de campanha presidencial, o surgimento de um candidato à presidência “independente” o que não ocorre nos EUA desde o século retrasado (no Brasil não é possível, mas vivemos um caso parecido em que o atual presidente usou um partideco qualquer, o PSL, para se eleger, contra a vontade de todos e contra tudo).
A temporada discorre sobre temas importantes, à esquerda e à direita, demonizando mais o partido republicano do que o democrata, mas de fato com teses de campanha muito mais parecidas com este. Aborto, segregação e ódio racial, questão de transgêneros, imigração ilegal, ameaças nucleares, infraestrutura, entre outros assuntos, são tratados com uma certa parcialidade para as teses “progressistas”, colocando conservadores como “bichos-papões”. Mas há uma clara ligação com o estilo do atual governo em fazer política e se dizer isento, não querendo usar a política para fins de agarrar-se ao poder, sem medir esforços para isso, legais ou não.
Uma conclusão importante deve ser tirada disso tudo – a política partidária é um mal e um mal cada vez menos necessário, devido aos meios de comunicação. A tecnologia da informação retirará da política boa parte de sua importância. Tudo o que não é importante acaba por destruir-se a si mesmo, por obsolescência. A política, a continuar como está, com interesses partidários acima dos do país, e personalização absoluta de figuras, à esquerda e à direita, como lídimos representantes da Verdade, nos colocará como cidadãos cada vez mais contra ela. O grande problema é que a alternativa à política não parece boa, caso uma ruptura venha a acontecer, antes de tais tecnologias de representatividade supram o processo de escolher candidatos, e que políticos efetivamente independentes, sem partido, se tornem uma possibilidade legal no Brasil.
O problema é mundial, e encontra eco mais forte em democracias com muitos cidadãos, como Brasil, EUA, México, entre outras. Turquia é um exemplo de como isso pode acabar – nas mãos de um tiranete eleito pelo povo, e mantido lá por manobras regimentais. África do Sul é vítima de seu passado recente, e dificilmente elegerá com sabedoria (incluo Mandela como parte do problema, a despeito de sua “santidade” aos olhos do mundo). Argentina, num processo semelhante ao nosso, encontra prestes a entregar de volta o poder a quem acabou com o país. Os Europeus destroem a política de outra forma – com mais política, e cada cidadão sendo submetido a DOIS governos, como se um só não fosse chateação suficiente.
Voltando a Aristóteles, como mudou o conceito de política – de motor da felicidade humana à condição de algoz de populações inteiras, passando por objetivo de ódio generalizado, o perigo ronda o mundo por culpa de um punhado de profissionais da enganação. Como Churchill dizia, “noventa por cento dos políticos dão aos 10% restantes uma péssima reputação”… Ria, chore, mas posicione-se!
De repente, do nada, o telefone de Sérgio Moro é hackeado. Em dois dias um site que pretende competir com o Wikileaks, um tal The Intercept, co-fundado por ninguém menos que Glen Greenwald, o militante inglês do The Guardian e “marido” do Deputado Federal David Miranda, um outro militante de esquerda, entrado na Câmara depois da renúncia do também notório Jean Wyllys, lança uma “reportagem” sobre o fato.
Vi parte do que foi liberado pelo Intercept. Não vi NADA, absolutamente nada, do que a Lava Jato ou o Ministro Moro tenham de que se envergonhar. Obviamente, tendo pegado um peixe grande do tamanho do marginal Lula da Silva, mante-lo na cadeia é primordial, diante da chuva de manifestantes que provocam com pedidos sobre sua soltura, num caso já julgado e pacificado em condenação, por quase 1 dúzia de juízes em 3 esferas distintas.
Tenha-se dó! O vazamento é altamente ligado aos hackers, creio firmemente – tanto pelo tempo entre o ato em si e a divulgação, bastante “informada” e cheia de opiniões formadas pelo “jornalista” como pela retenção de pontos ainda não liberados – é necessário que TUDO seja vazado. Já que temos acesso a conteúdo escolhido a dedo para ser vazado, temos que ter acesso ao restante, ainda que seja receita de bolo de fubá. Tudo deve ser trazido a público para que nós, cidadãos, julguemos por nós mesmos.
De qualquer forma, dizer que vazamento de dado hackeado é equiparável a vazamento de escutas autorizadas pela justiça é no mínimo uma piada.
Creio que o PT e o PSOL não vão deixar isso para por aqui, e vão usar todo seu arsenal de mídias ninjas, 24X7, para desacreditar o atual governo e dar asas ao projeto livra-presidiário.
Gilmar Mendes, preocupadíssimo em arrumar pontos (quaisquer pontos) de defesa de sua caterva pessoal, PSDB, etc, já informou que os fatos são “graves”.
Quem não viu a última temporada de “Designated Survivor” deve faze-lo. Vi este fim de semana. Tem tudo a ver com o que está aqui posto. Política é algo que dá cada vez mais engulho no cidadão, e provoca divisões entre nós, gerada por uma meia dúzia de aproveitadores que já enriqueceram às nossas custas, e querem agora terminar o que começaram, e afundar o país de vez. Venezuela é o modelo a ser seguido por eles…
É vexaminoso ver as recentes opiniões e publicações de jornalistas nacionais, alguns bastante enfáticos em seu “saber jurídico”, “econômico”, entre outros “saberes”, sobre temas que nem os verdadeiros experts nem as cortes superiores, na verdade, têm clareza, ou não querem ter. Alguns exemplos são tão gritantes que dá vontade de ignorar os caras pra sempre.
Reinaldo Azevedo esbraveja contra o governo, informando, do alto do seu saber jurídico, que há dois artigos da Constituição que demandam que criação ou extinção de estatais seja feita com consentimento do Congresso. Nem parou para pensar que subsidiárias de estatais não precisam de aprovação de ninguém para serem criadas, e portanto o placar no STF só poderia ser o que foi confirmado ontem… 9 a 2, e porque tem dois que não votam com o Governo nunca… Aliás, este senhor deveria sim ser guindado ao STF pelo seu notório saber jurídico (sic).
Eliane Cantanhede, no Estadão de hoje mesmo define a posição do governo contra o que chamamos de indústria das multas vai “na contramão, a 100Km//h”, sempre mencionando especialistas. É como se não houvesse nenhum abuso, como se uma via pudesse ter, em 1 Km, cinco velocidades diferentes e 2 radares, como na nossa Curitiba…
O Estadão, O Globo, etc, esbravejam pela voz dos seus “especialistas” sobre a troca de uma multa por uma advertência no caso de crianças flagradas no banco de trás sem a dita cadeirinha. Falam do assunto como se o estado devesse ser tutor de marmanjo, substituindo o cidadão, que afinal de contas é um “imbecil”, sempre.
Bolsonaro declarar apoio a Neymar por ocasião da acusação de estupro é “uma vergonha”… uma “ilegalidade”. Muito bem. Como se ninguém mais tivesse direito a opinião, exceto os doutos escrevinhadores.;
Os especialistas da Globonews sabiam, antes de qualquer um de nós, que as barragens da Vale estavam todas condenadas, e sabiam exatamente o que fazer. Aliás, deveriam ser presos por omissão de socorro (sei lá que título dar à acusação).
Todo dia tem um “especialista” desdizendo tudo o que se faz, em economia
Em síntese, vivemos sob a égide de especialistas em tudo, consultados para dar suporte a tudo o que se quer, como linha editorial. O fato é que estamos diante da era da desinformação proposital. Não se dá um passo, não passa um dia, uma hora, sem que sejamos assaltados por “notícias” e opiniões dadas ao sabor do desejo da chefia da redação, para atender aos interesses contidos naquela Agenda Preta, Moleskine, que fica no bolso do paletó de todo Media Mogul do país.
Em tempos de desinformação, a melhor arma é a de sempre: a inteligência e uma mente que pensa em boa latitude, sem maiores vieses ideológicos e sem amarras de crenças específicas. É a hora de evitar as comadres da praça pública dessa imensa cidade do interior chamada Web e focarmos em pensar nas notícias que vêm a nós em maior profundidade…
O link acima, do Estadão, levará para um editorial que classifica as manifestações marcadas para domingo de “inimigas das liberdades”. O texto nos “ensina” sobre um ente sobrenatural/cibernético denominado “redes bolsonarianas”, e que seriam o motor por trás dessas convocações. Vamos analisar parte a parte? Repito o que sempre digo – não sou fá de Bolsonaro e sou afiliado do Novo…
É no mínimo uma homogeneização bárbara criar um “ente” como rede bolsonariana para dar uma face entendível ao que está acontecendo. É como se todo o movimento por trás tivesse: a)coesão; b)comando centralizado; c)foco único em defender o presidente da república;
Os motivos dados como certos (e de novo, remetendo a um contexto de “comando central” da manifestação, que cá entre nós, nem sabemos se será uma bomba ou um traque mixuruca…) são afirmados categoricamente como sendo: a)contra o STF; b)contra o congresso – suposta aplicação do art. 142 da Constituição;
Eu creio firmemente que o caos e multiplicidade dos “temas” levados no dia 26 de Maio é tão grande que atesta justamente para o foco central deste artigo – a de que não tem nenhum, zero, nada de orquestrado ou combinado aqui. É caminhoneiro falando que vai botar carreta na Paulista, é zé ruela dizendo que é pra fechar o STF, é gente desinformada juridicamente dizendo que é pra aplicar a Constituição justamente pra acabar com a democracia… o típico macramê de ideias difusas e incongruentes típico de uma, como é mesmo? Ah… digamos… manifestação popular.
O fato é que o povo está indo pras ruas (se é que vai – duvido um pouco) por conta de um sentimento que pode ser difuso, mas que está muito em sintonia com o que de fato tem acontecido – tanto o STF como o Congresso, e até porções cretinas da família presidencial e de sábios astrólogos fora do país – estão sim, em dessintonia com o que deseja ardentemente a população. A população, mesmo com essa pauta difusa, quer algumas coisas muito claras, e que aparentemente o governo conseguiu sintetizar e propor, para “espanto” de Suas Excelências:
Força contra a criminalidade – pelo desgaste do tecido social e fraqueza de governos anteriores contra o crime, o cidadão comum passou a querer se defender ostensivamente. Pode até ser que a forma (armando-se) não seja a que a “intelligentsia” entende como melhor, mas é a forma de suprir a quase total ausência do estado em grandes áreas do país;
Equilíbrio Fiscal – quase 16 anos de contratações massivas de funcionários públicos, somados a um aumento real médio de 207% acima da inflação para estes organizados e corporativistas profissionais fez com que chegássemos ao descalabro atual; some-se a isso a bagunça (que parece até proposital) que o governo Dilma fez, as lambanças absurdas no setor elétrico e as benesses a “cumpádis” do poder, e chegamos ao ponto onde chegamos. O povo parece perceber que tem governo de mais e cidadania de menos;
Combate à corrupção – é fácil identificar um ente específico com a corrupção, quando esse ente, ou entes, repetidamente, e ao longo de anos, consegue contrariar o senso comum, a constituição, e o desejo do homem comum. O congresso, mesmo renovado, foi tomado de assalto por um grupo de um tamanho ideal para fazer pender para um lado ou outro a balança das decisões. Esse grupo é historicamente ligado à fisiologia e hoje trava uma queda de braço com um governo que jurou que não apelaria ao toma-lá-dá-cá para resolver os grandes problemas nacionais. Lançou projetos, deu-os às Excelências, e (ingenuamente, talvez) esperou que a lição das urnas tivesse sido suficiente para dar-lhes juízo. O STF vem demonstrando vez após vez algumas coisas: a)falta de coesão – lavam roupa suja em TV nacional, dando ao país uma sensação de insegurança nunca visto antes; b)falta de qualidade técnico-jurídica de alguns, e apreço ao colegiado – isso fica claro, principalmente de parte de alguns “notórios”, cujo entendimento das leis, mas principalmente a compreensão clara do efeito de suas decisões, deixam toda a nação de boca aberta, exceto os grupos diretamente beneficiados; c)militância – é indisfarçável o alinhamento ideológico de alguns com áreas de pensamento à esquerda, e vassalagem explícita a figuras quase-mortas da política nacional.
Como nos EUA, onde uma minoria de Novaiorquinos e Californianos, além de grande parte da mídia fazem barulho desproporcional ao tamanho (sim… lá como cá, a mídia tem uma agenda “progressista” clara) vão tentando impor a uma maioria de Hillbillies e Rednecks suas convicções, aqui também nós, povo, conservador, pequeno-burguês, desejoso de paz e sossego, sem o glamour do beautiful people vamos nos manifestando, a contragosto de quase todos, até que sejamos ouvidos. Assim, sem comando centralizado, sem sequer uma pauta definida, como em 2013, vamos chacoalhando mais uma vez as estruturas de pensamento do país, até que as maçãs Podres (suspiros…) caiam de vez…
Desde o auge do aparelhamento do estado pelas esquerdas, tive duas certezas. A primeira é de que o “reinado” delas (as esquerdas) ia acabar; a segunda, que elas causariam uma tragédia nacional em sua saída, deixando o país em frangalhos, mais do que já estava em sua saída do poder, em si, pela capacidade de arregimentar grupos de seus currais ideológicos e de criar factóides, não se importando com o que ou a quem atingem.
A quantidade de funcionários públicos claramente submissos à ideologia de esquerda (estado grande, provedor, contra capitalismo, contra lucro, contra propriedade privada sacrossanta, etc), cujo afastamento ou demissão são quase impossíveis, são como verdadeiras “pílulas de veneno”, em uma metáfora financeira, de difícil erradicação. O termo “poison pill”, aliás, cai como uma luva na metáfora – por fora, são iguais às outras tantas pílulas de remédio… por dentro, matam, rápido. Mas ninguém consegue identificar uma e outra… Causam um estrago grande, como um imenso campo minado sobre o qual o governo atual se encontra, tentando sair pra qualquer lado que seja.
Sou afiliado ao Partido Novo, votei em João Amoedo no primeiro turno e em Bolsonaro no segundo. Não foi um “voto útil”, mas de fato achei, e ainda acho, que ele poderia ser um bom governante, senão um bom gestor, principalmente com a equipe que criou. Mas parece que o nível de militância contra a qual está lutando é muito mais aguerrido e barulhento do que parecia antes. Lula e seus satélites se reagruparam rápido; o brasileiro, sempre de memória curta, parece tender a imputar ao governo atual todas as mazelas de quase uma geração de governos insanos.
Também achei que um congresso bastante renovado seria de melhor trânsito para o governo. Ao contrário, busca sabotar e criar confusão em todo o momento. O tal centrão parece não enxergar que joga contra sua própria sobrevivência política, e a favor de quem já demonstrou do que é capaz – PT, PSOL, MDB, etc, nos levaram onde estamos hoje.
Some-se a isso as insanidades da família presidencial, e o tal guru astrólogo-filosófico, e está formado o caldo fervente no qual o governo está imerso, a despeito de ter acertado em praticamente todas as atitudes que tomou. Termos como “negociação”, “apoio da base” e “comunicação” parecem fazer sentido para muitos. Não fazem sentido algum para mim. Vejo um país que parece fadado ao suicídio. Ninguém está nem aí para o muro que se aproxima velozmente do para-brisa do carro em que todos estamos. Cada um com sua agenda oculta no bolso do paletó, querendo algo para si, sem pensar em ninguém mesmo a não ser neles mesmos. Vamos todos acabar imersos em inflação e depressão econômica em pouco tempo, coisa perfeitamente evitável.
Por “negociação” eu entendo algo técnico, aperfeiçoador. Outros, a maioria, entende como sendo alguma acochambração a favor de alguém. Por “apoio da base” eu entendo o pragmatismo dos que se elegeram com base numa aspiração pública majoritária de liberdade econômica, combate à corrução e reformas estruturantes, fazendo coro com as boas medidas que tem sido implementadas e apoia-las direta e decisivamente (como aliás, vem fazendo os deputados do meu partido, o Novo). “Eles” entendem como sendo algo ao estilo – o que é que eu ganho pra fazer o que se esperaria de mim? Por “comunicação” eu entendo explicações claras à sociedade sobre o que se pretende (como aliás, Moro, Paulo Guedes e outros têm feito). “Outros” entendem comunicação como a arte de falar o que alguns setores querem ouvir.
Por fim, comprar uma guerra com órgãos de comunicação poderosos, como as grandes redes de TV, parece uma insanidade. Nem sei mais. O nível de distorção tem sido tão absurdo… Hoje cedo a notória Miriam Leitão fez carinha de boa moça ao dizer candidamente do “direito duramente conquistado” de manifestação dos “pobres estudantes” como se ali, a maioria não fossem os Mortadelas de sempre, trazidos e mobilizados (pagos também? ) com os zilhões de nós surrupiados na última década e meia…