Ontem o Nhonho (no apelido dado por José Simão) Rodrigo Maia resolveu bater no herói popular, chamado de “copista” (logo do Alexandre Moraes…) e criou um “grupo de trabalho” para analisar o Pacote Anticrime, desdenhando do trabalho do ministro. Maia entra em rota de colisão com uma parcela significativa da população, que apoiou o Ministro Moro quando ainda juiz, e que, junto com Deltan Dallagnol, Robson Pozzobon e outros, ainda está identificado na mente popular como os iniciadores do processo de limpeza que varreu o país nos últimos 5 anos, e que, direta ou indiretamente, foi responsável pelo “Fenômeno Bolsonaro”.
Nhonho já perdeu. Perdeu pessoalmente, perdeu politicamente, perdeu uma grande chance de não manchar a biografia com uma postura “pequena”, agressiva, típica de quem tem muito a temer.
Já Moro vai se fortalecendo no mesmo imaginário popular, como herói do renascimento do Brasil como nação. No futuro, creio que serão como nossos “Founding Fathers”, já que não os tivemos quando deveríamos, exceção preciosa de Dom Pedro II, mal reconhecido.
O resultado dessa ação burra, estapafúrdia, deveria ensinar ao Presidente e sua troupe que pode até ser prático ter um “pragmático” no comando da câmara (e do Senado) mas que consegue-se pouco com malas como essas no lugar onde estão, “ocupando a latrina”, ditando pauta, etc…
Em tempo – acabo de ver que o sogro do Nhonho foi preso pela Lava Jato do Rio. Moreira Franco e Temer presos agora cedo, dia 21/03/2019. Talvez isso explique a acidez do Maia contra Moro, sabendo (sempre ele sabe das coisas) com antecedência que o sogrão iria amargar uma cana, pequena ou grande, e atribuindo ao Moro e à Lava Jato o “crime” de mexer com os seus…
A foto acima emociona a mim, como cristão. Não esperava que isso pudesse acontecer dentro da Casa Branca. Há pouco fiz outro post no qual me referia à má vontade do editorial do Estadão com este governo – coisa meio “de grátis” e sem comparação com a benevolência demonstrada com outros presidentes, de “domadores de marolinhas” a “estocadores de vento”, passando por aqueles que “tem que manter isso aí, viu?”…
Trata-se de um grupo sendo conduzido em oração por alguém (não identifico) claramente pedindo bênçãos de Deus sobre os trabalhos ali feitos. Claro que existe até gente se dizendo cristão fazendo as maiores barbaridades – vide a “oração da propina” de uns anos atrás, que tanto nos envergonhou em nossa fé. Mas não se pode deixar passar um evento dessa natureza. Trata-se de gente, católicos e evangélicos, unidos levando ao Senhor sua vontade de fazer o melhor para ambas as partes.
Bom, eu vou continuar um vigilante desse governo, pois o país já gastou sua quota de irresponsabilidade, deixando governantes “bonzinhos” roubarem à torto e a direito. Vou deixar claro minhas posições contrária sempre que tiver necessidade (um exemplo, não gosto da ministra Damares e suas posturas – acho meio caricatas. Não que a ache incapaz, mas acho que leva para o ministério uma postura de “Deus proverá”, que contraria a máxima de que devemos “orar como se tudo dependesse de Deus, e trabalhar como se tudo dependesse de nós”, num dito famoso. Tampouco gosto do chanceler Ernesto Araújo. Não por conta de sua fé ou de suas posições conservadoras, mas pelo seu deslumbramento pelo cargo a que foi alçado.
Eu não enxergo nos evangélicos ou católicos (praticantes) em geral uma postura de “fobia” de qualquer natureza. Vejo uma postura de aceitação do ser humano – com as exceções de praxe (normalmente partindo dos hipócritas de plantão) e uma tentativa de abraçar o diferente. Mas ao mesmo tempo vejo uma postura independente quanto a “aceitação” de uma conduta desviante. De minha parte, não se trata de odiar homos, héteros, trans, brancos, negros, amarelos, ou o que quer que seja, mas a possibilidade de discordar de ideias sem desamor pelo ser humano. Jesus Cristo nos deu o tom da conversa quando pode separar o ser humano Maria Madalena do pecado a ela atribuído. De separar o futuro líder dos discípulos, Pedro, do sujeito que o negou três vezes. Assim, vamos pela vida, uma maioria que parece minoria, escorraçada às vezes, tentando manter um estilo de vida sob constante ataque, sem se deixar “tomar a forma do mundo”, mas mostrando com amor e compaixão que é possível divergir sem se matar.
O Estadão acha que dois presidentes de dois países com população combinada de mais de meio bilhão de pessoas tem “obrigação” de falar à imprensa o que esta quer ouvir. No editorial de hoje, o Estadão basicamente “exige” que Bolsonaro, no jardim das rosas da Casa Branca, “conte o segredo” do que pretende fazer para, juntamente com os EUA, tirar o ditador bolivariano, de sua cadeira decrépita. Bolsonaro respondeu que não iria responder, claramente – se não me falha a memória as palavras foram algo como “se eu contar o que eu vou fazer, dou munição ao adversário”…
Não satisfaz a imprensa. Um caso semelhante e muito mais simples,em 2008, gerou um comentário presidencial do tipo “já falei com o Bush… ó Bush, segura essa onda aí… no Brasil vai chegar uma ‘marolinha'”. Nem um pio da imprensa quanto à imbecilidade, inverdade e limitação técnica da resposta, de caráter meramente político. É um tratamento no mínimo dúbio.
Quando do apagão aéreo, um determinado presidente se reúne por 8 horas, em Congonhas, com um monte de diretores da Infraero, ministro da defesa, comandante da força aérea, uma pá de gente… o dito cujo sai da reunião e lhe espera um batalhão de repórteres, e a pergunta inevitável vem: “presidente, qual é o resultado da reunião?”. Ao que o mandatário, do alto da sua sapiência declara – “depois de muita conversa chegamos à conclusão de que ‘alguém precisa fazer alguma coisa'”… De novo, nem um pio de parte da imprensa – qualquer imprensa… Do alto de sua popularidade, o dito mandatário era deus… o “póprio”…
É preciso entender onde é que essa onda de má vontade vai parar. Não estou aqui para ter alinhamento imediato com o atual governo. Votei e torço pelo Partido Novo, mais da minha linha de pensamento, mas confesso que não tive nenhum prurido em eleger o atual governo, dada a alternativa, no segundo turno. No entanto, sei reconhecer as boas intenções e boa vontade, que “nunca antes na história destepaíz” eu vi. Atitudes como as reformas que foram para o congresso, a qualidade do quadro técnico (com exceções, claro), e recentemente o Decreto que exige qualificação mínima para exercício de funções de confiança (algo que francamente achei que existia desde “sempre”) me dão esperança de que algo bom vem pela frente…
O atual presidente pode contar com minhas vaias sempre que fizer bobagem (na minha opinião). No entanto, como não estou precisando de verba governamental pra me manter vivo, não tenho nenhuma razão para fazer exigências ridículas e afirmações mais ainda…
I just copied and pasted the above graphic (thanks to www.infomoney.com.br). This is, in my opinion, just the beginning of a new virtuous cycle in the Brazilian economy. No big deal – just stop doing stupid things (on purpose, as it seemed the modus operandi of Mrs. Rousseff) and start putting a modicum of rationality in the economic decisions…
Acabo de copiar e colar o gráfico acima (obrigado a www.infomoney.com.br). Em minha opinião este é só o começo de um novo ciclo virtuoso na economia brasileira. Nada demais – apenas parou-se de fazer bobagens (como parecia ser o modus operandi da Dilma) e começar a colocar uma pitadinha de racionalidade nas decisões econômicas…
Let`s see what the future holds! / Vamos ver o que o futuro nos reserva!
Poucas coisas me deixam mais chateado do que não perceber algo há mais tempo, e não escrever sobre isso. Hoje me deparei com um assunto que me chateia há uns 2 anos, sobre a Casa Branca de Donald Trump, e sobre o que nunca escrevi.
Nada me incomoda muito no jeito bufão e tweetador de Trump. Isso eu acho que é o jeitão da madeira mesmo. Também não me desagrada – ao contrário – seu apoio à Israel e às causas conservadoras, principalmente nos costumes. Eu realmente creio que o mundo é um lugar pior com gente pregando controle de natalidade e “escolha” com a vida alheia (aborto) ou essa coisa terrível que os americanos chamam de “entitlement” (os “meus direitos”, numa tradução mais livre) que todo mundo acha que tem, mesmo sem trabalhar pra isso, sem contribuir pra ter, em síntese, sem qualquer “direito” de fato. Ainda, a liberdade de expressão e religião, que são pilares fundamentais das democracias.
Nada disso ecoa mal nos meus ouvidos, e eu agradeço a Deus porque não temos ninguém no posto de pessoa mais poderosa do mundo fomentando causas “progressistas” (quando se está na beira de um abismo, progredir é insanidade).
Mas me chateia, me preocupa muito, a postura absolutamente errada, na minha opinião, da Casa Branca de Trump quanto ao comércio externo e aos déficits comerciais dos EUA.
O artigo de João Luiz Mauad, cujo link postei acima, contém uma bela análise dos porquês não vale a pena brigar por déficits comerciais, quando seu balanço de pagamentos total não está em risco. Os EUA podem se dar ao luxo de ter déficits comerciais, porque na soma geral, possuem reservas praticamente inesgotáveis, além de um balanço de serviços favorável, que quase zeram o efeito total.
Acima um gráfico, também apresentado naquele artigo, e que deveria servir de alerta ao Brasil – abertura comercial, longe de ser problema, é solução. E deixe que os ineficientes se virem, mudem, ou desapareçam.
Veja o artigo acima. Os idiotas dirão que o que o presidente falou é bobagem. Mas doutrinariamente, a “força” é o “poder concedente”, no nosso caso, as Forças Armadas.
A constituição americana prevê a possibilidade dos cidadãos se armarem e terem milícias exatamente para (textualmente) “protegerem-se, inclusive do seu próprio governo”. Não é à toa que desarmamento anda em moda entre ideologias que pretendem, cedo ou tarde, que o cidadão esteja de fato desarmado.
Uma síntese clara disso está na Venezuela, aí ao lado – enquanto as Forças Armadas não decidirem apoiar a democracia, não haverá democracia. Pode ser que uma invasão externa ou guerra civil possam tirar AQUELE poder concedente e colocar outro, mas SEMPRE haverá uma ‘força’ por trás da garantia de existência de instituições democráticas. Em vez de enxergar isso como ameaça, devemos entender claramente que talvez não haja ninguém mais democrático que o milico de hoje… O General Vilas-Boas foi um exemplo vivo, ao evitar diversas aventuras não-democráticas por parte da ex-presidente de pouca saudade.
Antes, então, os militares tem-se demonstrado no Brasil, com as exceções que o tempo demonstrou (excluo 1967 expressamente, aqui), fonte de estabilidade, e não de problemas.
Li hoje no belo site Quillette (www.quillette.com) a triste história de uma PhD em Estudos Clássicos, durante a reunião anual, supostamente científica, da Academia Americana de Filologia, uma entidade de 150 anos de idade. A autora, Mary Frances Williams, na qual foi escorraçada da reunião e proibida de emitir sua opinião. Seu pecado? Ir ao microfone, no momento aberto para perguntas e respostas, e questionar um ponto de vista expresso por três dos “painelistas”, todos igualmente PhD na área. E por que?
Esses três acadêmicos expunham as virtudes da “inclusão social” e da “diversidade” no meio da pesquisa científica: um deles propunha que trabalhos de pesquisa de “Homens Brancos” não fossem publicadas nas revistas especializadas, para dar lugar a trabalhos de “homens não-brancos” e mulheres. Um deles tecia ainda considerações sobre a “retirada do aprendizado de grego e latim” dos cursos de Estudos Clássicos, a fim de “tornar o curso mais atraente” a universitários.
A ideia reforçada pelos três expositores não tinha nada, absolutamente, a ver com o objeto desta Academia de Estudos Clássicos, tampouco tentava reparar algum erro cometido e que precisasse ser trazido à tona. Tratava-se tão somente de promover a “diversidade na academia”.
A fala da Dra. Williams ia em 4 pontos precisos:
Que o estudo de línguas clássicas são a base de toda a produção científica na área (pra quem não sabe, se trata de estudar os escritos clássicos gregos e latinos, base de nosso conhecimento atual, e de conceitos importantes, como justiça, liberdade e democracia. Autores como Cícero, Píndaro, Ovídio entre outros são estudados em seu idioma original) a fim de trazer a nosso conhecimento o “zeitgeist” daquela época e o que isso significa em termos atuais. Sem grego e latim não tem estudo clássico, dizia esta pesquisadora;
Que é importante ensinar os autores clássicos a estudantes de graduação iniciantes;
Em última análise, que o jeito de atrair público ao curso não é de ensinar menos autores clássicos, mas mais;
Que seminários (provavelmente de menor duração) são uma boa forma de ensinar e atrair público.
O pau quebrou quando a Dra. Williams argumentou com um professor hispano, um dos painelistas, que seria melhor ele ter recebido sua cátedra por conta dos seus méritos do que por ser negro (ou hispano). A Dra. Williams diz não querer ter sido ofensiva, mas apenas demonstrar o ponto crucial – que seria melhor (e efetivamente é melhor) que alguém tenha conquistado uma posição por conta de seus méritos acadêmicos, e não por conta de qualquer outro fator, seja pele, religião, orientação sexual ou etnia. Que a academia não pode estar vinculada, de nenhuma forma, a qualquer consideração que não seja a ciência e a busca do conhecimento.
Pois é. Minha consideração é exatamente sobre isso – a ciência tem ficado em segundo lugar, em relação a considerações que nada tem de científico. Neil DeGrasse, o famoso físico que apresentou o show de TV “Cosmos” (nova versão) é negro. Acho o show excelente, a despeito do irremediável ateísmo bobo, falastrão de DeGrasse, pelo que ele É de fato – um bom show sobre ciência. Não deveria entrar na consideração de quem quer que seja se a cor da pele do Neil, do Zé ou da Maria influencia ou não na qualidade do que fazem.
Recentemente quase apanhei de um grupo de pessoas porque disse (elogiosamente) que a voz do negro é diferente. Até me explicar que a voz do negro é MELHOR, mais clara, mais forte do que a de qualquer outra raça, fiquei com a pecha de racista.
O que se fala hoje em dia, independentemente do que, passa por um crivo de patrulha ideológica que põe de lado qualquer consideração da ciência ou do bom senso. A proposta atual, de que sexo é uma “escolha”, e não biologia, é um desses exemplos. Tanto se me dá se a pessoa, após ter crescido o suficiente para tal, decida ser homo ou hetero, ou se será planta ou cachorro. É decisão da pessoa e que (na minha visão) terá sua repercussão espiritual, com Deus. Não é algo que eu possa fazer nada a respeito.
No entanto, eu não vou entrar no Boeing 777 e me perguntar se o engenheiro aeronáutico que ajudou a projetar o bicho “acredita ou não” na lei da gravidade ou aerodinâmica. Eu não estou nem aí se o cara é homo, hétero, zebra ou pudim. Quero que o avião voe, bem, e seguro. Da mesma forma, os moradores de São Paulo não estão nem aí para o sexo ou cor da pele do engenheiro que dizia fazer manutenção dos viadutos da cidade. Ele não quer é morrer debaixo de um deles, nem ficar 5 horas parado em engarrafamento por conta de um deles.
A verdade vos libertará, disse Jesus Cristo, porque a verdade nos confronta com o que é, independentemente do que pensamos. Assim como não se discute com uma equação, não se deveria discutir, em plenário “técnico”, entre o rigor científico e a ação afirmativa…
É sempre bom ver um deal acontecer “por dentro”… É ver os amigos serem bem sucedidos no que fazem e nos alegrar com eles!
Parabéns ao amigo e grande profissional Duani Reis, CEO da OpenTech, pela transação bem sucedida com a também super empresa Senior, de Blumenau.
Sucesso às partes!
It is always good to see a deal happen “from inside”… And to see our friends be successful in what they do, and rejoice with them!
Congrats to my friend and great pro, Duani Reis, CEO of OpenTech, for the well succeeded transaction, and also to the super company Senior, from Blumenau.
Vejam no Editorial do Estadão de hoje – Não dá para não ficar vermelho de raiva desse editorial… O Estadão não costumava ter este tipo de visão tão burra. Afirmações como “não dá para afirmar que teríamos menos que 12,2 milhões de desempregados se o custo de contratar fosse mais baixo“, e “O governo deveria cuidar da criação de empregos, por meio de estímulos ao crescimento econômico, em vez de carregar a bandeira de uma nova e ainda muito mal explicada reforma trabalhista.” são de uma imbecilidade quase ilimitada.
Um país que envelhece rápido, que os políticos e funcionários públicos se aposentam cedo e com valores muito superiores à iniciativa privada (que é quem de fato contribui para todas as aposentadorias) não pode se dar ao luxo de estar discutindo validade da medida. É descaramento demais falar isso!
Me pergunto como os gênios econômicos do Estadão pretendem que se crie milhões de empregos com orçamento em déficit crônico, gerado fundamentalmente pelo engessamento do uso de verbas para saúde, educação, entre outras, com os gastos com funcionalismo lá nas alturas, e subindo, e com todo esse dinheiro “earmarked”.
Sou afiliado do Partido Novo e sem qualquer necessidade de defender Guedes ou Bolsonaro. Um pouco de bom senso à mídia mainstream não faria mal nenhum, no entanto…