Eu sou, e o Agora

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Gosto de pensar sobre as Escrituras e em como, nas entrelinhas de suas histórias, há ensinos aplicáveis à vida. Ao ler sobre a queda da humanidade em Adão e Eva, fiquei a considerar a respeito de algumas questões existenciais.

Quando, no texto bíblico, a serpente tenta Eva, afirma que aquele que provasse do fruto da árvore seria como Deus, conhecendo o bem e o mal. Considero que o equívoco, a mentira, estava em que Adão e Eva já eram como Deus. Eles eram plenos, inteiros, Santos e em completa comunhão com Ele e entre si mesmos. Mas cederam ao engano e à ilusão de que havia uma falta e, ao mesmo tempo, uma má intenção oculta. Negaram o presente que é o Eu Sou, por um Eu Serei baseado em uma perspectiva de falta, insatisfação, desconfiança e medo.

Usando esta reflexão como uma metáfora, fico a considerar se esta não continua sendo a problemática que, ainda hoje, enfrentamos em relação ao ser e à maneira insatisfeita e ansiosa que vivemos? Pois ao negarmos o eu sou, numa busca contínua de ser como o outro, de sermos como os “deuses” em seus Olimpos de sucesso e poder, nos perdemos num turbilhão de exigências e cobranças; deixamos de enxergar o que é e quem somos, para buscarmos ser o que afirmam nos faltar.

Ao fixarmos nossa atenção ao mal desconhecido, à ausência do bem, despertamos para o medo e desconfiamos do amor. Em função disso, o mal se torna parte de quem somos, pois nossas ações e personalidade absorvem as estratégias defensivas diante de um mundo visto como mal e perigoso. Assim, perdemos as oportunidades que surgem em função do medo que nos orienta e, as escolhas benditas são desperdiçadas por nossa incapacidade de afirmarmos nossa identidade com o bem e o eu sou.

É prudente não sucumbir diante daqueles que afirmam a sua inferioridade e negam o seu ser. Afirme o seu valor e valorize suas habilidades. Sabemos que o mundo traz sua mazelas, mas não seja casa para nenhuma delas.

Talvez…

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Roberto Montechiari Werneck

Quando vejo o hábito policial de pisar no pescoço de negros, mulheres e minorias, lembro da fala de George Orwell no livro 1984: “Se você quer uma imagem do futuro, imagine uma bota prensando um rosto humano para sempre”. Ao ver estas imagens fico me questionando sobre as engrenagens de um sistema que se vale excessivamente da punição, de estímulos aversivos, para conter os comportamentos das pessoas, para ensinar hábitos edificantes, para fazer um mundo melhor.

Particularmente, não consigo crer que uma sociedade sadia possa surgir de relações opressivas e desumanizantes. Sim, vejo que os males sociais que hoje enfrentamos são exatamente fruto de escolhas passadas que usaram o chicote, a cela, a forca e a força no intuito de construir um mundo mais civilizado. As escolhas continuam as mesmas e os resultados, possivelmente, serão ainda piores que os que hoje assistimos e/ou sofremos.

Uma bota pressionando um pescoço, um rosto humano, é a declaração de um poder altivo diante daquilo que é considerado desumano, inferior, descartável. Sim, vemos todos os dias a declaração de que existem castas em nossa sociedade. Há aqueles que humilham e os humilhados; há aqueles que tudo podem e aqueles que nada conseguem; há aqueles que possuem tudo e os que pouco ou nada tem. Normalizamos essa diferença, nos insensibilizamos diante da morte, diante de milhares de mortes; nos acostumamos aos jovens que são dilacerados por vícios, de velhos que vivem na vergonha do descaso, de crianças que são apenas substituíveis, de mulheres que são objetos de uso, de trabalhadores que sofrem o abuso do capital.

Talvez seja tempo de entendermos que a agressão, a guerra, o ressentimento e coisas do gênero nunca produzirão admiração necessária para mudar hábitos nocivos. São comportamentos que normalmente reproduzem a si mesmos. Precisamos entender que o bem que desejamos em sociedade se faz por mudança de hábitos nas relações com o nosso próximo. É isso fica claro quando admiramos a ação policial respeitosa e humana, quando encontramos políticos que mantém a ética e o compromisso com a justiça social, quando encontramos pais comprometidos e filhos respeitosos.

O bem só se torna impraticável em nossos dias, porque receamos ser tachados de bobos ou inocentes ao tratarmos o agressor com a outra face, ao lidarmos com paciência com os destemperados, ao perdoarmos o mal que foi praticado contra nós. Mas tenha certeza de uma coisa, essa bota não ficará eternamente pisando o rosto de um ser humano.

A tal da liberdade

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Photo by Fuu J on Unsplash

Os indivíduos escolhem a quem desejam dar ouvidos. E essa escolha, normalmente, se baseia em crenças e consequentes previsões. Assim, por mais certos que estejamos, muitas vezes, não iremos demover uma pessoa de seguir num determinado sentido apenas por nossa capacidade argumentativa ou em função das evidências que temos em mãos. Numa grande parcela da vezes, os indivíduos terão que trilhar o caminho da dor e da perda para que possam perceber que os alertas eram sérios e, as consequências previstas, reais.

Penso em relação à essa perspetiva que temos a função de alertar, transmitir a profecia, demonstrar o diagnóstico, levar as boas novas, mas a escolha quanto a aceitar ou não a mensagem cabe a cada cidadão. Todavia, algo importante deve ser dito. Se o indivíduo é alertado, orientado e mesmo assim opta por seguir suas crenças e isso redunde em dano para outros, este deve ser responsabilizado. Pois tinha diante de si a informação necessária, mas fez a escolha de negligencia-la, tendo como decorrência o prejuízo da comunidade. Este precisa pagar o preço de sua escolha.

É preciso compreender que a liberdade é contextual e traz consequências. A liberdade que não considera a responsabilidade, não pode ser considerada como tal. Na verdade, essa liberdade em que o sujeito só quer seus direitos respeitados, mas não assume seus deveres e responsabilidades, não é liberdade, é tirania.

Breves Momentos

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Photo by Clay Banks on Unsplash

Hoje sei que a vida é a composição de breves momentos, circunstâncias tão singelas e efêmeras que, por vezes, escapam por entre nossos dedos, instantes tão delicados e sutis que é preciso muita habilidade para não perdê-los ou arruiná-los.

Final de tarde, cheiro de café, os sons da casa, a conversa pacata, o coração pacífico, o sorriso do filho, o beijo gostoso na pessoa amada, os gestos generosos, as cores do cactos, o vento suave, as colorações do horizonte. Tudo acontecendo ao mesmo tempo em uma torrente de estímulos e se fazendo sentido, e se fazendo aquilo que chamamos vida. E a vida acontece, se mostra, encanta nos recantos de nossas cozinhas, nos encontros com amigos, no labor do escritório, na varredura do quintal, no sossego da rede.

Por vezes, esperamos demais para começar a viver. Deixamos sempre para depois as conversas importantes, os afetos necessários; demoramos demais para notar que os nossos filhos estão ainda em nossas casas e, quando nos damos conta, eles já partiram; esperamos muito para dizer às pessoas o quanto elas são importantes e, quando abrimos nossos lábios, os lugares estão vazios. Por esperarmos tanto para começar a viver, deixamos vazar pelos cantos do tempo a existência que é tão valiosa.

Por vezes, esperamos demais pelas ocasiões espetaculares, pela presença das celebridades, pelas datas especiais, sempre, na esperança de que elas terão o poder de trazer sentido para nossas histórias ou mudar o rumo de nossa caminhada. Planejamos férias perfeitas, festas únicas, viagens a lugares distantes, mas nos esquecemos que quem irá desfrutar desses momentos é o mesmo eu que não consegue encontrar vida em seus próprios dias. Devíamos nos lembrar do que cantou John Lennon: “a vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro”.

Talvez, até agora estejamos tentando alcançar a mítica cidade citada por James Hilton em sua novela Horizontes Perdidos, e assim, o nosso Shangri-La seja sempre o sonho de outros, uma terra de estranhos, um lugar distante. Mas agora seria uma boa ocasião para nos questionarmos: Que momento mais precioso pode acontecer do que aquele no qual estamos com pessoas a quem amamos? Que momento mais precioso pode acontecer do que aquele em que temos nos braços o abraço de um filho? Que momento mais precioso pode acontecer do que aquele no qual estamos na intimidade de nossos quartos conversando com o próprio Deus?

Que tenhamos nossas mentes abertas e corações receptivos para compreender que grandes ocasiões, momentos inesquecíveis são aqueles que dão significado à existência, que dão sabor à vida. E, estes, se fazem de uma coleção de pequenas alegrias, de vizinhos e amigos, de filhos e família, de finais de tarde sonolentos sentindo o cheiro gostoso do café.

E aí?

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Photo by Jon Tyson on Unsplash

Às vezes, é um susto. Sim, perceber que a vida não aconteceu da maneira que prevíamos, que as fórmulas não funcionaram e que isso aconteceu sem que notássemos. De repente, você acorda e o tempo passou; pode ver isso no espelho, as marcas estão lá; pode perceber que o corpo não acompanha mais os pensamentos, as dores são sentidas com mais frequência e a história está um pouco maior que antes.

Junto ao susto desta constatação, começamos a pensar que não dá mais tempo, que perdemos o trem da história e o que sobrou foram apenas restos. E lá vem um sentimento confuso, acompanhado de perguntas que não fazíamos e inseguranças que não tem nome. Olhamos ao redor e vemos a energia e projetos alheios cheios de exclamação e caminhos de sucesso. Porém em nossa trilha difícil, a dúvida cresce, os passos pesam um pouco mais, o número de remédios aumenta na caixinha, agora estes tem nomes mais complexos, e olhamos os vitoriosos um pouco mais distantes à frente, ou assim imaginamos.

É, esses momentos acontecem, pensamentos confusos, sentimentos negativos e ações disfuncionais. Encontrei-os e sei bem a fisionomia amedrontadora que usam. Mas foi nesta trilha inóspita que parei para considerar algumas coisas.

Comecei a perceber que sucesso é algo que deve ser customizado. Sim, sucesso antes de tudo precisa ser realização de algo que faça sentido pra mim. Parar de tentar o sucesso dos outros, entender que não existe uma vida que se assemelhe a outra e que importante é aquilo a que damos importância.

Percebi que tempo é continuidade. Hoje, ontem, amanhã é didática pra explicar o que não tem explicação. Viver é mais do que existir e entender que o que importa é o hoje. É o hoje que traz sempre novas oportunidades pra começar. Hoje é o novo, hoje é o que existe, hoje é nossa casa, hoje é o tempo oportuno.

Entendi que sim, que a vida continua, que ainda é possível ser feliz e é possível mudar. Compreender que não precisamos fazer acordos com o fracasso, com o descaso, com o desrespeito, com a velha trilha que nos conduz às mesmas culpas e antigas tristezas. É libertador enxergar um novo caminho e saber que, se ali está, pode ser trilhado. Podemos mudar, podemos recomeçar, podemos escolher o final, mesmo que não tenhamos tido a oportunidade de escolher o início. Como bem disse Sartre: “ Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.”

A Amizade

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Photo by Helena Lopes on Unsplash

“A melhor parte da vida de uma pessoa está nas suas amizades”.
(Abraham Lincoln)

A amizade é, inevitavelmente, refúgio. Um amigo é aquele que sempre nos acolhe quando todas as portas foram fechadas, é aquele que nos recebe quando todos os dedos estão apontados. Quando todos se foram é ele quem permanece e nos conduz pelo caminho da tolerância e da aceitação.

A amizade é, indubitavelmente, companhia. Ela sobrevive aos fracassos e sucessos pessoais. Amigo é aquele que consegue se alegrar quando alcançamos o triunfo e é capaz de vir ao nosso encontro quando sofremos a adversidade. Ele sorri com as nossas alegrias e chora as nossas tristezas. O escritor, poeta e filósofo suíço Henri Frédéric Amiel (1821-1881) afirmou apropriadamente sobre sua postura frente a realidade ora vivida pelos seus amigos: “Quando o meu amigo está infeliz, vou ao seu encontro; quando está feliz, espero por ele”, dessa maneira, ele nos ensina que a amizade se mostra como respeito pelo tempo do outro; ela nunca é invasão, mas sempre se prontifica a auxiliar.

A amizade é, inquestionavelmente, transparência. O amigo nos vê como realmente somos e continua ao nosso lado. Mas também, ele se dispõe a ser ele mesmo sem máscaras ou fingimentos. Normalmente, suas palavras são bálsamo sobre nossas feridas abertas ou martelo que esmiúça pedras quando nos encontramos alienados em nossas ilusões e deslumbramentos. Um amigo nunca se isenta de nos dizer a verdade e de nos alertar sobre o perigo, mesmo que isso possa nos incomodar. Diante de um amigo os silêncios nunca são constrangedores, podemos não ter o que dizer quando estamos próximos a ele e, mesmo assim, estar ao seu lado nos diz tudo.

A amizade, por tudo isso e muito mais, é um bem raro, uma preciosidade. Aqueles que não têm amigos sofrem os seus desertos de maneira mais intensa e não podem compartilhar adequadamente as suas alegrias.

Vale notar, ainda, que há uma amizade incomparavelmente melhor, a mais profunda e significativa que o homem pode experimentar em sua existência. Há um Amigo que se mostra mais amigo que qualquer outro, Alguém que nos conhece melhor do que ninguém, que está disposto a nos acompanhar em quaisquer ocasiões de nossa vida e que está sempre pronto a nos servir de refúgio. Deus é esse grande amigo que simplesmente espera que O reconheçamos e nos disponibilizemos para Ele. Ele espera pacientemente que você invista nesse relacionamento.

Gratidão

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Photo by Simon Maage on Unsplash

Ser grato é uma atitude que evidencia inteligência. A gratidão envolve a capacidade de perceber o benefício recebido, coisa de gente que tem a habilidade e capacidade de compreender a sua própria realidade e a melhora da condição que foi proporcionada pela ação do outro. Assim, a gratidão só pode ser exercida por aquele que pensa.

Além disso, ser grato é mais funcional, pois reforça o bem que foi feito a nosso favor. Entenda, uma pessoa que teve a sua atitude valorizada e reconhecida, se sentirá cada vez mais predisposto a fazer o bem pra aquele que o reconhece e valoriza. Desta forma, a gratidão se mostra como uma resposta que faz a manutenção de algo desejável.

Mostrar-se grato também ensina. Quando somos expostos às situações e manifestamos gratidão, possibilitamos um exemplo que poderá servir para o aprendizado do outro. E quando assim o fazemos, plantamos uma melhora no mundo, mostramos ao próximo que ele pode mudar.

Por essas e outras, prefiro ser uma pessoa agradecida a ser um arrogante ingrato.

Em tempo, pense sobre algum benefício recebido que esqueceu de agradecer. Vá ao encontro desta pessoa e mostre a ela sua gratidão.

O templo, a pandemia e o homem

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Photo by Andrew Seaman on Unsplash

Jesus ensinou algo muito interessante que o mundo ainda tem dificuldade de entender.

Há um texto nas Escrituras em que Jesus é interpelado por um grupo de religiosos chamados fariseus. Eles se incomodaram porque os discípulos de Jesus, que estavam com fome, começaram a colher espigas num dia de sábado. Para melhor entendermos o contexto, o Sábado era o dia de descanso do povo, nada de trabalho ou esforço deveria ser realizado nele. Sobre o sábado estava instituída a vida religiosa do povo judeu e a rotina do templo. Ao redor do templo, se organizava a economia e a política. Ou seja, o sábado era a instituição mais importante de Israel.

Porém, em resposta aos fariseus, Jesus relembra um episódio importante da vida da nação no qual Davi e os que o acompanhavam, estando com fome, adentraram ao templo, tomaram os pães da proposição e os comeram. Logo após fazer o relato afirma aos fariseus: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.

Quero parar rapidamente pra pensar sobre esta afirmação de Cristo. Pois as instituições, a economia, a política, a religião foram feitas por causa das pessoas e não as pessoas foram feitas para serem uma simples e descartável engrenagem no intuito de fazer com que as macro-estruturas funcionem. O homem é a razão da existência da vida social. O indivíduo deve ser o objeto para os sentimentos e o cuidado. O bem do ser humano precisa ser o motivo por trás de toda e qualquer iniciativa, zelo ou ação social. Assim, a economia deve servir ao homem, a religião deve ser direcionada para o cuidado do indivíduo, a política precisa negociar para o bem-estar de todos. Desta forma: a economia foi feita por causa do homem e não o homem foi feito por causa da economia; a religião foi feita por causa do homem e não o homem por causa da religião; a política foi feita por causa do homem e não o homem foi feito por causa da política! Se assim não pensarmos, penaremos sob a rígida e fria égide dos números, das normas impensadas, das estruturas gélidas que buscam se alimentar do esforço humano para a sua perpétua manutenção.

Pense se você neste momento é capaz de perceber, como afirmou Jesus, que o ser humano deve ser a razão e o foco de todos os nossos melhores investimentos e cuidado. Se você pensa assim, você pensa como um cristão.

Oração em tempos de crise

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Photo by Jack Sharp on Unsplash

Normalmente, em momentos de crise e sofrimento, as pessoas são convocadas a orar e a clamar a Deus por libertação. São marcadas vigílias de oração nas quais o clamor para uma solução é direcionado aos céus na esperança de que os anjos tragam a resposta de Deus. Nada de errado com a atitude, todavia deveríamos parar pra pensar um pouco sobre a efetividade da oração.

Muitas vezes, nós mesmos deveríamos ser a resposta de Deus à elas. Mas como, poderia você me perguntar? E eu lhe digo: Na mudança de nossas ações em relação ao próximo, agindo como a mão de Deus para suprir o necessitado; compartilhando o que temos com aquele que padece; sendo um ouvido paciente e compreensivo frente àquele que sofre; cuidando de nossos familiares com carinho; levantando a voz contra a injustiça social e expondo o nosso peito à baioneta pra salvar as viúvas, os órfãos, idosos e incapazes.

As Escrituras falam de maneira clara que não adianta nada dizer ao necessitado para ir em paz, para se aquecer no frio e se alimentar adequadamente, se não lhe damos o necessário para o seu corpo. Isso é conversa fiada e uma oração inoperante (Tiago 2:16 se você quiser conferir). Observe, que não estou falando contra a prática da oração, pois sei inclusive que ela é fator de saúde para o corpo. Falo estas palavras para afirmar que a sua prática precisa trazer em si o fator consciência. Porque para fazer uma oração sincera, os meus olhos não podem estar fechados para a realidade pela qual clamo e as minhas mãos não devem estar encolhidas e reclusas em meu egoísmo.