Dificilmente alguém vai discordar, em sã consciência, da importância última do Ministério Público. Pra quem não sabe, o MP é um órgão de estado, separado da política (ou deveria) e a quem cabe iniciar ações em nome dos cidadãos. É um órgão da Constituição de 1988, que quis dar voz e vez ao cidadão, em seus pleitos. Não sou jurista, e não vou falar nada juridicamente, mas dar minha opinião sobre o que interessa: os efeitos mesmo, na bucha, da atuação do MP. Positivos e negativos.
Assim, um Procurador de um MP qualquer, estadual ou federal, pode e deve examinar assuntos e iniciar ações, inclusive – e principalmente – contra o governo em suas esferas, protegendo o cidadão contra o governo e suas conhecidas avançadas contra as liberdades individuais e patrimoniais da população.
Mas temos dois ministérios públicos, ao que parece. Se de um lado existem os caras da Lava Jato, que com uma tenacidade incrível conseguiram desbaratar uma quadrilha encastelada no poder por anos, e trazer à luz coisas horrorosas, crimes cometidos por empresas “queridinhas” do poder, por outro lado existe um MP um pouco mais obscuro em suas atividades.
O membro do MP tem o direito de agir “em nome do povo”. Se espera (eu espero, pelo menos) que um membro do MP trabalhe dentro da melhor técnica possível, pensando no espírito das leis, e no que fará bem à sociedade como um todo, como decorrência de seu trabalho. Ocorre que há de tudo no MP, e pode-se afirmar que boa parte dos membros dos MPs, tanto estaduais como federais, tomaram consciência que detêm um “poder próprio”, e não a ser exercido para bem da população.
Os exemplos abundam. Um membro do MP pode, por exemplo, “cismar” com uma empresa, e dar em cima dela até achar algo que não case com suas preferências sociais, políticas ou de qualquer natureza, e criar um caso que pode custar milhões ao dito contribuinte, e ao próprio governo, no final das contas. A área trabalhista, onde o MP é bem atuante, decidiu contestar os efeitos da última modificação da CLT, interpretando a lei no sentido de suas convicções. Assim, temos membros do MP levando empresas a tribunais, criando uma enorme incerteza jurídica no país.
Talvez o caso mais flagrante sejam os membros do MP que se dedicam a aspectos ambientais. Há, me parece, um ativismo no MP sobre questões ambientais que ultrapassa a letra da lei e cria um grau de incerteza absurdo para empresas nas áreas de agricultura, pecuária e, principalmente, mineração e extrativismo. Do nada, mesmo com tudo bem regularizado, papelada em ordem, surge na porta um oficial de justiça a mando do MP intimando a isso, mandando aquilo, propondo TACs (Tratados de Ajustamento de Conduta) que tornam a vida de quem explora essas atividades uma insanidade.
No norte do país, a região amazônica se mantém como a região mais atrasada do país. Claro que a existência de condições naturais complexas e a necessidade de preservar o rico patrimônio biológico e ecológico do país são fatores que contribuem para isso. Mas nada explica a piração que atinge tantos no MP, auxiliado pelos zilhares de ONGs da região, na defesa da região contra projetos que, tocados como previstos, trariam imenso progresso com impacto ambiental quase nulo – e remediável.
Parece que temos dois MPs em um só. Um MP parece ser composto de gente técnica, que quer buscar o equilíbrio entre o estado e o cidadão, que busca o bem comum (definição atual mais aceita de “justiça”). Tem outro MP cuja função é tão somente criar caso, aparecer em TVs e jornais, atacar um ou outro personagem político (não se desconsidere aqui o viés de cada representante do MP nessa seara). À esquerda e à direita, alguns se movimentam com o intuito de criar as condições para sua alçada ao estrelato político. Quanto mais ruidoso o processo, parece que melhor.
Como o acesso ao MP é o mais democrático possível – é só estudar feito um condenado e passar numa prova dificílima, não há como dizer que eles estão lá por qualquer força que não o mérito individual. Quanto a isso eu creio restarem poucas dúvidas. São, portanto, uma elite técnica e intelectual. Isso, por si só, não garante que por isso seu trabalho seja sempre do nível que se esperaria de alguém tão preparado e inteligente.
Concluo dizendo que o MP é uma bênção para o país, como um todo, e que foi um dos (poucos) acertos da Constituição de 1988, na minha modesta opinião.
Não posso deixar de dizer que alguns membros do MP causam ao país danos incríveis, que eles mesmos não pesam ao começar suas cruzadas, aqui e acolá. Entendo que a primeira arguição que um membro do MP se deveria fazer ao começar uma dessas cruzadas é “isso presta ao país”? “isso ajuda mais do que atrapalha”. Pensando assim, creio que teriam mais apoio popular.
Frases são pílulas. Poucas palavras, bem arrumadinhas, mais ou menos pensadas, podem ter um impacto devastador ou abençoador. Frases contém em poucas palavras muitos conceitos, que podem destruir ou construir.
O problema com as frases é que elas são pequenas, compactas e potentes como uma injeção intravenosa, ou uma pílula potente. Podem matar ou curar. Frases são o recurso tanto do pensador, sábio, ou do incendiário, destruidor. Mas frases nunca são o recurso do “morno”, do cara do meio da fila, do mais ou menos. Frases nos levam a “completar as lacunas” com nossas próprias ideias, de onde quer que elas venham.
Uma frase é um gancho. Nos dá “pêga” como se dizia antes da reforma ortográfica (Sic!) e nos leva numa ou noutra direção. Frases são anzóis, que nos fisgam, ou não, como diria Caetano…
Frases Sabedoria
Algumas frases contém muita sabedoria em poucas palavras ou linhas:
Frases de sabedoria teriam mesmo que começar com uma citação da bíblia. Esta é uma daquelas frases que ninguém, de qualquer religião (ou até sem ela), cultura ou língua poderia dizer que não é preciosa, se é que a pessoa tenha algo de moral e razão na cabeça. Essa é daquelas que marcam e que servem a tantos momentos, e nos ajudam e dão norte na vida. Ter amor é fundamental, e com amor é possível extrair significado da vida.
Apesar de haver um grande movimento contra a base mesma do pensamento que ordenou e conduziu a Revolução Americana, não dá para não se embasbacar com conceitos como por exemplo, o direito à busca da felicidade.
“Seu Careca” como era chamado, tinha pouquíssima educação e lia muito porque lia a Bíblia sempre. Quase que exclusivamente Ela. Essa sua citação persegue a nós, nesta família Montechiari, de uma forma terrível. Sempre é a mesma coisa: fazemos algo “provisório” ou “matado” ou com preguiça, apenas e tão somente para nos deparar com a cara rosada do Velho Careca a nos dizer “eu te disse… quem faz errado…”…
Frases Nonsense
Existem frases que não significam nada, ou muito pouco. Algumas delas são clássicos que estão no imaginário popular como “pérolas de sabedoria”. Vou citar somente uma, sabendo que vou apanhar bastante por citá-la, por ser a predileta de muita gente. Essa frase voltou à tona no Facebook recentemente:
Não sei se vocês são como eu, que paro e penso no que raios algo realmente significa. Essa frase me chama atenção por não me dizer muita coisa do ponto de vista prático. Eu sempre fico de frente pra essas frases-esfinge (decifra-me eu te devoro) e me pergunto – o que o cara quis dizer com isso? Ora, sim. Por que eu me torno responsável? Que tipo de “cativeiro” eu provoquei? Uma amizade imorredoura? Se sim, por que me tornei responsável pelo bem estar ou qualquer outro aspecto da vida de alguém que desejou, voluntariamente, ser meu amigo para sempre?
Tenho pessoas que se dizem meus melhores amigos. Algumas dizem isso há anos e acredito piamente. Outras disseram isso enquanto estavam tirando o máximo de proveito de minha amizade – a que dediquei a ela – e rapando o tacho das coisas que podia obter de mim, em nome dessa amizade. Então alguém me responda, de forma cabal: o QUE o estimado Pètit-Prince quis dizer. Estou escravizado por alguém ter se escravizado (cativado) a mim? Não sei.
Este tipo de frase é bastante difundida, e soa bem. Às vezes só isso. Mas estou aberto a ser introduzido aos augustos mistérios de frases similares.
Frases Veneno
Existem frases, contudo, que são como pílulas de veneno. Quem reconhece o veneno fica possesso de raiva, sabendo que muitos engolirão as frases sem fazer qualquer análise crítica delas. Alguns exemplos vão parecer chocar ou querer parecer politicamente carregadas, mas tentarei não ser tão abertamente conservador (o que sou).
Frases Piada
Ainda outras frases parecem piada, mas têm um fundo de verdade extraordinário. Essas são tantas e tão legais que não tem como não citar umas duas.
O genial jornalista e escritor me sai com essa aí. O genial é que é absolutamente correta, na maioria das vezes: pode ter certeza. Olhou para uma coisa e acha que não vale um tostão furado, normalmente não vale mesmo… É válida para “intelectuais”, para alguns cientistas, mas aplica-se com maior validade a políticos e juízes…
Taí um que eu admiro! Igual a esse ainda vai demorar a nascer. Groucho era um gênio por encapsular em poucas palavras o que achamos, e ser muito correto sobre o tema. No caso acima, de fato ninguém como um político para achar problema onde não existe, diagnosticar incorretamente e aplicar as piores soluções possíveis! É incrível como passam o dia “devarde” (como dizem os paranaenses) caçando um problema que não existe pra dar uma solução que ninguém quer, que não resolve nada e que vai certamente tornar a vida do cidadão pior, mais penosa ou mais cara.
Em síntese, frases, essas pílulas, são venenos, sabedoria, ironia, idiotice ou gargalhada enlatada para consumo rápido. A cultura dos memes de hoje em dia criou uma situação em que quase qualquer um é um frasista, e o resultado é uma diarreia de conceitos mal usados, e uma prisão de ventre de ideias verdadeiras…
Quem tem pelo menos 45 anos lembra bem da figura acima. É o trapalhão Maxwell Smart, do “Agente 86” (em inglês “Get Smart” ou “Fique esperto”). Steve Carell fez um bom trabalho no filme “remake” do pastelão dos anos 60 e 70. Trata-se de um cretino sortudo que por sabe-se lá que meios, se tornou agente de uma rede de espionagem americana à lá Cia, chamada “C.O.N.T.R.O.L.”. Era o auge da guerra fria, e a TV americana fazia piada com a situação. Do outro lado do “Controle” estava a organização (provavelmente da então Alemanha Oriental) chamada “K.A.O.S.”. Outro panaca, o agente Siegfried “Sig”, com planos mirabolantes para destruir o ocidente e implantar um regime ditatorial baseado no “Kaos”.
A quem não viu, recomendo ver, porque é um microcosmo satírico de algo que estamos prestes a viver de novo – talvez não tão engraçado. Estamos diante do ressurgimento de uma contraposição cada vez mais forte do Caos ao Controle.
Tudo está sendo feito no sentido de, desta vez, colocar os espiões não como “invasores” dentro do Ocidente, mas ter aqui gente nascida e criada debaixo da liberdade e padrão de vida ocidental, somente que fervorosos e fieis adeptos de uma ideologia que não conhecem bem mas que nós sabemos o que quer e no que vai dar. As Venezuelas, Cubas e Coreias do Norte da vida não são suficientes para desencorajar esse “amor” por esta causa que está cada dia mais próxima de nós e mais “raivosa”.
Os autores da série de TV tiveram sacadas ótimas com os nomes, pois é disso mesmo que se tratava antes, e se trata agora – Criar o K.A.O.S. a fim de assumir o C.O.N.T.R.O.L…, e do lado do ocidente, manter o C.O.N.T.R.O.L…a fim de evitar o K.A.O.S.. A coisa tá de volta com força total… só que em vez de governos atrás da Cortina de Ferro, temos agentes do K.A.O.S. infiltrados entre nós, trabalhando dia a dia por um caos que lhes beneficie, em última análise. Tudo isso travestido de “amor” e “carinho” pelo ser humano.
Até a palavra Controle assumiu significados novos. No meu tempo moleque, os pais lutavam pra que a gente fosse independente e assumisse o Controle, pra não cair no Caos. Isso significava pôr ordem sobre a própria vida e a busca incessante por fazer o que é certo. Arrumar a cama todo dia e pagar as contas em dia e assumir responsabilidades pelos seus – pais e filhos. Hoje, Controle é palavrão, em muitos meios.
Max Smart tinha um telefone no sapato, um celular fora de época, muito eficiente – mas tinha que tirar do pé, e depois recolocar. Um K.A.O.S.. no Controle. Era uma piada, mas é o que às vezes queremos fazer. Criamos uma situação complicada pra resolver um problema mais simples do que a solução mesma. Hoje fazemos o mesmo: soluções que políticos dão às coisas parecem um celular no sapato. Até funciona – se você estiver disposto a baixar, tirar o sapato, virar uma chave no salto, colocar o ouvido na sola, discar, depois recolocar tudo no lugar e ainda ter que cheirar o próprio chulé.
Fazem parte desse tipo de solução a taxação das grandes fortunas, a CLT, o emaranhado tributário atual, as saidinhas de fim de ano pra presidiários, as ações dos partidos junto ao STF, e mais um caminhão de leis tão bem intencionadas quanto o sapato-telefone do Agente 86. E nós cheirando chulé para falar.
Além das soluções tipo “sapato-telefone”, tem o Caos que é criado propositalmente para dar a falsa sensação de que o “Grande Irmão – Governo” está cuidando de todos. São as soluções que cabem numa frase curta e apelativa, mas cujos resultados são espantosamente ruins e de difícil explicação. Cada frase do tipo “meu corpo, minhas regras“, “viva a redistribuição de renda“, “por uma política de quotas para negros, gays, mulheres, etc“, entre outras, contêm venenos terríveis, de efeitos nocivos, mas não imediatos, sobre a vida de todos nós. Só que pra rebater cada uma dessas frases com racionalidade, gastamos tanto tempo que perdemos a atenção do interlocutor, que prefere a solução simples da frase feita.
Segundo os agentes do K.A.O.S., Controle é ruim, pois que ele no fundo emana de cada um de nós. É o conjunto de nossos controles individuais diários, nas pequenas ações, e é da nossa independência intelectual, financeira e moral que obtemos o Controle que nos leva a precisar menos e menos da burocracia estatal. Não queremos e não devemos nos submeter a governo algum, exceto no sentido de que o governo deva ser empregado e não patrão de todos nós.
É um mundo que dá o direito aos pais de trocarem o sexo dos filhos aos 4 anos de idade e nega aos pais uma boa palmada de amor no bumbum por ter feito algo errado. É um mundo que não permite que um marmanjo de 16 anos seja julgado por ter matado um pai de família, por ser “criança” mas permite que alguém de 12 anos possa começar a tomar hormônios para inibir puberdade.
Pior e mais trágico ainda – neste mundo (que há 30 anos pareceria um episódio de “Twilight Zone”), quem tem menos de 18 anos está proibido de trabalhar, salvo em situações tão específicas que é difícil, quase impossível, conseguir colocação. Pais que são profissionais em certo ofício, como marceneiros, pecuaristas, açougueiros ou outras profissões, estão literalmente impedidos de ensinar aos filhos o seu ofício. O que até 50 anos atrás era basicamente a regra, hoje não existe mais, quase que nem como exceção.
É de uma tristeza abjeta viver neste mundo. A Greta é exaltada por matar aula para supostamente “salvar o planeta” (mesmo sem saber bem o que está fazendo, e falando através de ventríloquos), viaja o mundo cercada de câmeras e exaltação ao seu “trabalho”. O Joãozinho, porém, teve o pai com sérios problemas com o juizado da infância e juventude porque o filho ajuda na lojinha da família depois das aulas.
A inversão dos valores originais, civilizacionais, como o trabalho, honestidade, adiamento de recompensas, honra aos pais, responsabilização pelos próprios atos e coisas do estilo, está tão entranhada na nossa sociedade que já achamos estranho ver uma criança atendendo no balcão da farmácia da família (coisa que na minha família era considerada honra para os pais, que os clientes vissem um filho ou filha tão responsável…).
Onde mais nossa ignorância da realidade da vida vai nos levar? Para onde uma geração fraca e “mimizenta” vai conduzir o mundo? Que estofo moral os nossos jovens terão, quando convocados a repelir o próximo Hitler, o próximo Stalin ou Mao?
São boas perguntas, e que certamente vão me dar muita dor de cabeça, muitos dislikes e muito xingamento. Que comece o jogo…
Aqui jaz Wesley Montechiari Figueira
Viveu com temor a Deus (e à Esposa)
Sofreu e fez sofrer, sabendo e sem saber.
Viveu buscando a paz, até entrou em guerras,
Mas nunca foi capaz de deixar de amar quem erra
Aqui jaz um pecador, redimido pela Graça.
Aqui jaz quem somente aprendeu a rir
Depois da era em que todos choram
E deu de fazer graça, pois que já não era sem hora.
Aqui jaz quem fez do trabalho a sua Sé
Que combateu o bom combate, Acabou a carreira, e guardou a fé.
Regras claras de empregabilidade foram estabelecidas há anos, na verdade, há 2 mil anos. Coisas hoje consideradas inovadoras, como o conceito do “Líder servidor” são mais antigas do que se imagina. Pensando nisso, e pensando na minha própria empresa, enxerguei na Palavra de Deus, ao longo dos anos, algumas características que fazem de um profissional uma joia preciosa, que é valorizada pelos superiores e que acaba por se tornar indispensável a qualquer organização.
I – Trabalhe como se o negócio fosse seu
“E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira fazei-lhes vós também.”
Lucas 6:31
Convivo muito com CEOs de vários tipos de empresas. Todos, volta e e meia, reclamam da falta que fazem profissionais com “espírito de dono” em suas empresas. Por espírito de dono entendem o funcionário que trata o negócio como se fosse sua própria casa, sua própria empresa; que faz as coisas com prazer e que tenha alegria no que faz.
O texto de Lucas, acima, é uma palavra direta de Jesus Cristo a nós e é a famosa “regra de ouro”, existente desde tempos imemoriais, e ela mesma uma das mais antigas ações civilizatórias da humanidade- aja com os outros da forma como você gostaria que fizessem a você.
Está trabalhando? Trabalhe como você gostaria que trabalhassem para você. Quer que alguém lhe roube? Não? Então não defraude, não roube ninguém. Gostaria que alguém mentisse para você? Não né? Então não minta.
Esse tipo de atitude eu coloquei na cabeça dessas regras da empregabilidade, pois é o fundamento e a base filosófica do “bom viver”.
II – Vá além do que te pediram
“Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.”
Lucas 17:10
Jesus Cristo, de novo, dá o tom: “fez tudo o que lhe mandaram? Legal… fique triste então porque você foi quase um inútil, pois que fez somente o que lhe mandaram.
O que isso significa? Primeiro, na origem da ordem está uma necessidade do empregador, que você terá que suprir. Ora, ao longo do tempo decorrido para fazer aquilo, é quase impossível que alguém em seu juízo perfeito não observe que há mais a ser feito. Mesmo que não tenha dado tempo de fazer mais do que pedido, até o prazo final da tarefa, seja proativo; leve as coisas que você viu e ouviu para a chefia e alerte sobre cosias que poderiam ser feitas de forma melhor, mais rápida, mais barata, mais bem feita… é isso, que é parte do tal “espírito de dono” que vão lhe fazer indispensável a quem paga o seu salário.
III – Quer liderar? Sirva!
“Porém o maior dentre vós será servo de todos”
Mateus 23:11
Você já cresceu na organização; você agora lidera um grupo de pessoas ou de atividades. Muito bem. Quer liderar, de fato? Sirva! Tem até livro, best-seller mesmo, para falar o que Jesus disse há dois mil anos.
Parabéns ao autor do livro, e espero que tenha dado o crédito aonde é devido. Se não, bom, pelo menos a ideia é de inspiração divina.
Quer liderar? Seja parte do processo de ajudar, de ensinar, de dar explicações, de apoiar. Esteja disposto a arregaçar mangas, sujar as mãos e amassar barro.
IV – Faça sem resmungar – faça por amor – a si próprio e a Deus
“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.”
Filipenses 2:3
Se a gente reconhece Deus como o doador de tudo, da vida e da capacidade de trabalhar, não vai restar muito espaço para a vanglória. Tem vários tipos de vanglória, e o pior tipo é aquele que se esconde sob o manto de uma humildade fingida. Com o tempo as coisas sempre se esclarecem, e o profissional humilde por legitimidade aparece como uma lâmpada numa noite escura.
Na passagem o Apóstolo Paulo nos ensina a fazer tudo por humildade, e nada por briga ou na busca do holofote. Os americanos têm um acrônimo bacana – WYSIWYG (What you see is what you get) – o que você vê é o que você vai levar – algo, ou alguém, sem máscara, sem agendas ocultas, sem humilhar os outros e sem viver na retórica da auto promoção.
Bom, tem gente que se sente humilhada por qualquer coisa. Vivemos num mundinho dos “flocos de neve”. Gente que não pode ser chamada atenção, não pode ouvir uma crítica, não pode receber nada senão elogios e “medalhas de participação”. Bom, esses, o mercado de trabalho tem uma forma boa de tratar – o desemprego.
“Mas é chato, é sem objetivo, é ‘nonsense’”. Tem essa visão? Discuta, converse com franqueza, procure passar sua visão – essa proatividade também abençoa a empresa, se dita com o coração e com mansidão. No entanto, lembre que muitas vezes não temos ideia do propósito maior de algo, e nos metemos a criticar.
Não é assim em nossa relação com Deus? Creia-me, já passei pedaços da vida com Deus em que a última coisa que eu queria é que Ele estivesse certo. Lutei para ter razão. Não tinha ideia do plano maior (e ainda não tenho nem me conformo muito) mas posso dizer “seja feita a Tua vontade”).
Se sua postura é humilde, de verdade, e você já seguiu os passos I e II, este é um passo largo no caminho da empregabilidade constante.
IV – Tem um talento? Multiplique-o!
“E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles e granjeou outros cinco talentos”.
Mateus 25:16
Tem gente que tem talento natural; tem gente que é rápido de raciocínio e brilhante para ter ideias; tem gente que tem uma capacidade ímpar de trabalhar em projetos difíceis e que requerem muito jogo de cintura. Outros são resilientes e não desistem fácil de tarefas tediosas ou repetitivas.
Independentemente das suas características, qualquer um manterá sua empregabilidade se “granjear outros talentos”. Colegas meus, que foram meus assistentes, tiveram a capacidade de lutar contra suas próprias limitações e aumentar seus talentos. Gente muito tímida se torna grande vendedor; gente muito dispersiva se torna excelente em tarefas detalhadas e cansativas. Tudo pelo granjear de novos talentos. Se Jesus deu a dica, e aqui os talentos podem ser vistos como somente dinheiro, ou como “talentos” mesmo (no sentido moderno do termo), creio que devemos perseguir esse objetivo.
Ninguém é imutável; ninguém é totalmente incapaz de aprender algo novo; ninguém é incapaz de reaprender algo. Faça o melhor. Isso o fará empregável.
V – Seja verdadeiro!
“O que diz a verdade manifesta a justiça, mas a testemunha falsa engana.”
Provérbios 12:17
Alguns de meus piores erros de contratação e seleção se deram em pessoas muito habilidosas no falar e polidas ao extremo. Gente bacana, encantadora, muitas vezes culta e de aparente bom senso.
Isso é bom, e desejável. O erro, nas minhas experiências, se deu pela falta de um atributo imprescindível à empregabilidade – a verdade, a capacidade de dizer sempre a verdade. Não “doa a quem doer”, nem espalhando brasa (como aliás, é algo que me incomoda, pessoalmente, há anos), mas com mansidão e domínio próprio.
Eu vou perguntar a Deus, e está anotado no meu caderninho de perguntas irrespondíveis, por que quase sempre o mais gentil é o mais inverídico, e por que o mais polido costuma esconder mais suas intenções. A verdade sempre nos libertará – mesmo que não nos pareça assim em algum dado momento.
Integridade é fundamental!
VI – Faça as coisas para que durem!
“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.”
Mateus 7:24
Vivemos no mundo do descartável. Esta semana tivemos que trocar a bomba de água de nossa casa, depois de tão somente 4 anos. Ela tinha conserto. Estou seguro disso. Mas o conserto não vale a pena para quem conserta, e portanto eles se negam sequer a olhar para ver se dá para fazer algo. É a era do já era.
Até os relacionamentos estão nesta mesma toada. O conhecimento então, obsolesce com uma velocidade estonteante. Os valores não existem, e a sociedade não se dá conta de que perdeu todos os referenciais. Certo é errado, o errado passou a certo.
Quando fazemos um trabalho, façamos com o objetivo de que esse dure. Digo isso por duas razões: a)se você não mirar em fazer o que dura, fará algo menos bom do que poderia fazer. Com certeza – mirar baixo significa errar o alvo; b)se você fizer algo que dura, alguém pode até substituir o que você fez por algo alegadamente melhor. Mas o que você fez não explodirá, ou dará resultados ruins, ou emitirá erros, na cara de ninguém.
Em síntese, fazer a coisa para que dure, num mundo descartável, é, em si só, um ato revolucionário e, acho eu, libertador.
VII – Procure ser sábio; Planeje!
“Quem é como o sábio? E quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz brilhar o seu rosto…”
– Eclesiastes 8:1
Costuma-se dizer que os orientais planejam muito, para que gastem menos tempo executando. Nós brasileiros, por outro lado, somos considerados os adeptos, por excelência, da “moda vamos s`embora”, plagiando o grande Wilson Simonal… “vamo simbora”… Não sabe para onde ir? Vamos simbora! Não sabe se tem gasolina no tanque? Simbora! Não sabe se a viga aguenta o peso da laje? Simbora e não conte para a prefeitura!
Pois fazendo assim estamos sempre a um passo do fracasso e do desastre. Há, claro, um charme especial em fazer férias sem grande planejamento, em passar um sábado sem agenda, sem lenço nem documento. Legal, e isso só interessa a você mesmo. Quando se trata de nossa vida profissional, não se planejar é um risco que não devemos correr.
Na Bíblia, Salomão nos chama a ter sabedoria. Esta passagem diz que se vê no rosto brilhante do sábio sua característica marcante. Por que brilharia o nosso rosto? Não sei, mas tenho algumas ideias – entendo que brilha de orgulho por ter trabalhado e pensado com afinco numa ideia, conceito ou problema; brilha por se saber útil aos demais; brilha por ser fundamento para pessoas que dependam de si, para apoia-las na caminhada do dia-a-dia; brilha, enfim, porque interpreta as coisas, lê as situações, medita e então acha um caminho. Brilha porque é de sua natureza dar luz a situações escuras.
Faça isso e será difícil te demitir ou rescindir seu contrato.
VIII – Nunca Desanime!
“Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados;”
2 Coríntios 4:8
Vivemos, como cristãos, num mundo que nos odeia cada dia mais. Estamos vivendo momentos em que se levanta contra nós e contra nosso modo de viver uma onda de ataques que sequer sabemos os fundamentos. Aborto se tornou escolha, nomes perderam seu significado, e até a ciência é colocada sob xeque, por uma sociedade cada vez menos afeita à correção.
De nosso lado, somos chamados de extremistas e radicais por crermos num Deus Criador – teoria tão boa quanto qualquer uma daquelas patrocinadas pela dita “ciência”. Ou seja, somos atribulados em tudo. Mas não devemos ser angustiados ou desanimados.
A empregabilidade está diretamente ligada à resiliência, esta palavra trazida da ciência dos materiais, e que designa uma pessoa que “enverga e não quebra”, que “flete mas não despedaça”. Tenha bom ânimo, mesmo diante de um chefe chato, de uma situação complexa, de uma tarefa enfadonha. Isso agrada a Deus, e aos empregadores.
IX – Sirva a UM Senhor
Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer a um e amar ao outro ou se há de chegar a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
Lucas 16:13
Por fim, não se pode mesmo servir a dois senhores. A etimologia da palavra “diabo” está justamente centrada nisto – “duas abas”, “dois lados”. O diabo é aquele que vem dividir, roubar, matar e destruir. É tanto um ser como um conceito poderoso.
Por isso, a unidade em sua mente faz de você alguém menos afeito aos “diabinhos” do mundo. E eles são muitos e poderosos. Nem todos vêm do “diabo-mor”, mas muitos advêm de nossas características. Temos a tendência a colocar a culpa no “inimigo” (me recuso a colocar o nome dele em maiúscula), mas entendo que na maior parte das vezes “ele” nada tem a ver com nossos erros.
Está empregado? Trabalhe para o seu empregador – trabalhe, na verdade, para o Seu Empregador (o Senhor), porque no final das contas, se você se pretende um cristão, não há outro para quem trabalhemos.
Todos esses conselhos aí funcionam, independentemente de você ser cristão ou não. Funcionam porque, como a Lei da Gravidade, quer você creia nela ou não, continuará a despencar de um prédio à razão de 9,8 m/s² inapelavelmente. As Leis de Deus são “leis” não porque são algo obrigatório. São leis porque, como a Lei da Gravidade, acabam tendo efeitos iguais. Deus não seria justiça, além de amor, claro, se não tivesse feito princípios aplicáveis a todos. Por isso é possível ver pessoas que não ligam, ou não creem em Deus que frutificam nas suas vidas, pela simples aplicação dos princípios/leis da Palavra.
* Este é um capítulo do meu livro, ainda não lançado, sobre finanças e a Bíblia, a ser denominado “Finanças, uma abordagem cristã”.
Tive a oportunidade de, pela primeira vez na vida, ver um candidato a vereado em que votei (candidata, na verdade) ser eleito. Mais do que isso, eleito em primeiro lugar num colégio eleitoral disputado como é Curitiba. Eu jamais poderia acreditar que a performance da candidata fosse ser tão boa. O partido, o Novo, a quem eu sou filiado, teve na Indiara a melhor performance do país. Fico feliz.
Fico também indignado quando as mídias sociais colocam o Novo como “nova esquerda”. Só pode ser má fé intelectual ou burrice mesmo. O Novo é liberal na economia. É menos conservador nos costumes do que eu gostaria, mas ok, faz parte, e não se pode ter tudo. Principalmente, seu ex-presidente, João Amoedo, hoje me chateia bastante por ter se tornado um crítico-pela-crítica do governo federal, em contraposição pela maior figura do partido, na minha opinião, o Marcel Van Hattem do RS. Esse sim, digno do meu aplauso (até agora).
Minha candidata, agora vereadora-eleita, é uma colega de profissão (auditora), e uma pessoa com a quem tive algumas interações profissionais ao longo dos anos. Pensem numa chata-de-galocha… Eu e ela, em lados opostos da mesa, discutindo aspectos técnicos de uma avaliação feita para cliente. O pau quebrando, ela querendo focar no ponto de vista dela, e eu no meu. Dois bicudos de marca maior… uma coisa engraçadíssima!
Bom, essa moça, profissional de uma das áreas mais cri-cris do mundo, é agora nossa representante na Câmara de Vereadores de Curitiba. Tenho certeza que é o início de uma carreira política (como eleita) brilhante. Digo isso por conta das minhas experiências profissionais com ela. A profissão nos exige independência, atenção aos detalhes e um amor meio que desmedido pelo que chamamos de “ceticismo saudável”. São características importantes para um vereador, cuja tarefa, mais do que dar nome a rua, deveria ser de fiscalizar os atos do executivo municipal. Pois bem, Rafael Greca que fique esperto, pois não espero da Indiara Barbosa menos do que o que ela é, no contexto profissional – tinhosa, metódica e atenta a detalhes.
Espero e peço a Deus que ela saiba dosar a necessidade de fiscalização com o bom senso. Sim, porque atitudes mais “carbonárias” podem tão somente inviabilizar um mandato, pois que sabemos todos que a quantidade de lixo a ser varrida de debaixo do tapete oficial-municipal não deve ser pequena. Que Deus dê sabedoria para enfrentar os “de sempre” com um sorriso nos lábios, mas que, na necessidade, tenha a força e a coragem de denunciar sem medo qualquer ato menor, praticado por quem quer que seja.
Ninguém te elegeu, Indi, para ter direito a fazer “pedidinhos” ou “contrapartidas”. Não foi pra isso que te ajudamos a ir para o legislativo! Foi justamente para recusar qualquer “favorzinho” que alguém (eu inclusive) possa te pedir.
Vamos te cobrar, assim como esperamos que você cobre do executivo e de seus pares. Vamos te olhar com os mesmos olhos que você pretende olhar as contas públicas. Sabemos da sua qualidade pessoal e profissional. Estamos felizes agora, e tenho certeza de que estaremos felizes daqui há 4 (ou 2) anos.
Adão e Eva, segundo o relato bíblico, “ouviam de Deus na viração do dia”. Cam, filho de Noé, viu o dilúvio que Deus mandou e viveu dentro de uma arca por um ano. Moisés recebeu as famosas tábuas da Lei da mão do próprio Deus. Davi viu o que Deus havia feito em seu favor, ao lhe colocar por rei sobre Israel. Pedro viu Jesus fazer coisas maravilhosas. Judas Iscariotes passou três anos vendo Jesus multiplicar pães, curar leprosos, levantar mortos. A lista de coisas grandiosas que as pessoas veem outros fazerem é grande. E olha que só mencionei a Bíblia.
O que esses episódios têm em comum? O que me leva a coletá-los num único parágrafo? O que essas situações, separadas e juntas, nos ensinam?
Viremos a página para os dias atuais e vamos para a empresa, principalmente a empresa com valores, empresa com objetivos não puramente empresariais, mas sociais e espirituais (elas existem, estão entre nós e fazem a diferença – para o bem e também para o mal).
O que faz uma empresa o que ela é? O que faz uma empresa perder sua essência, ou seja, o que faz dela o que é? Será algo propositalmente feito? Uma pedra colocada no seu caminho? Um ato de sabotagem?
O que normalmente faz uma empresa perder o viço, seu propósito, seus valores, o foco na sua meta, é simplesmente o tempo e seus efeitos deletérios sobre a mente humana – individual e coletivamente. Uma casa está limpinha, muito bem arrumada. Deixe-a por 2 anos sem que ninguém a toque, e o resultado é o caos. Você lavou e trocou óleo do seu carro, deixou limpinho e brilhando. Colocou numa garagem coberta. Deixe lá, abrigado, por 2 anos e veja o resultado.
O caos se instala em qualquer lugar, mesmo que tenhamos visto a limpeza feita, o reparo, a lataria polida… Adão e Eva, com quem Deus “falava na viração do dia”, com um simples empurrão da serpente, sem forçá-los, entraram numa desgraceira que nos atinge até hoje. Cam viu seu pai dançar nu, com a cara cheia de vinho, e foi dar risada, desonrando o velho. Moisés, mesmo sabendo do poder de Deus, ficou brabinho e deu uma cacetada na pedra com quem tinha sido instruído somente a falar. Davi, tendo visto Deus agir, não se conteve e foi cobiçar a mulher alheia. Pedro, mesmo sabendo quem Jesus era, negou o Mestre o quanto pode. Judas, ah, esse aí então, esqueceu tudo o que viu e ouviu por três anos e entregou Jesus por um punhado (há controvérsias) de prata…
O que tudo isso tem em comum? Não importa o quanto tenhamos visto de bom ter sido feito a nós (esqueça Deus por um momento e lembre-se de uma pessoa que tenha sido preponderante na sua vida empresarial ou pessoal). Tendemos a deixar a poeira do tempo e a ferrugem da vida entrar na nossa cabeça, e transformar em lixo toda beleza que acumulamos ao longo da vida.
Empresa, assim como a pessoa, tem que ter propósito, missão, razão de existir. Empresa que nasce com um propósito não tem garantida sua manutenção para sempre. É preciso que nós, liderança, tanto na vida pessoal como profissional, sejamos diligentes em manter aceso o ideal que nos motivou – se é que esse ideal vale (ou valia) a pena. Se o ideal era ruim, mude-o. Se a premissa era podre, jogue-a fora e assuma novas.
Aqui falo especificamente para quem quer usar sua empresa e sua vida para o propósito maior de fazer o bem, físico e espiritual, a quem quer que seja. Além do natural combate do “lado negro da força”, que sempre tende a nos impelir ladeira abaixo, temos que cuidar com nossa natureza ruim, inerentemente pecaminosa, e que ninguém vai cuidar por nós.
Que como Moisés voltemos a enxergar o fato de que, mesmo não entrando na terra prometida, tenhamos visto-a de longe, e nos alegremos com isso.
Que como Davi, mesmo tendo errado feio, aceitemos a repreensão do profeta, mesmo que feio e barbudo, vestido de pele de camelo, e nos arrependamos do mal feito.
Que como Pedro, choremos amargamente, mas não fiquemos no choro e partamos para a ação, mudando nossa mente para sempre.
Que não sejamos Adões e Evas, Cams e Iscariotes, que se “jogaram nas cordas”…
A empresa só mantêm o foco se seus líderes mantiverem. A vida só se mantém ordenada se fazemos de nossa mente um local de limpeza constante, num enorme 5S espiritual que só termina com a morte.
* Este artigo foi publicado originalmente no site do Movimento Elo – www.movimentoelo.org.br
Um amigo meu, um dos meus melhores e mais antigos amigos é membro da igreja de um famoso pastor, que se tornou ainda mais famoso esta semana por nos “ensinar” que a Bíblia precisa ser “ressignificada” pois ela “apoia a escravidão”, colocando em analogia, lado a lado, momentos descritos no livro de Deuteronômio, uns 2 mil anos antes de Cristo, com os escritos do Apóstolo Paulo, no livro de Filemon, 50 ou 60 anos depois de Cristo. A linha de raciocínio, e peço perdão se entendi errado, era:
Filemon era dono de um escravo fujão, Onésimo. Paulo o recebeu e falou “volte para seu ‘dono’“; Paulo então não tem “moral” para nos ensinar sobre escravidão, diante do fato de que ele, implicitamente, não condenou a “instituição” da escravidão;
Paulo não foi capaz de reconhecer algo que a Bíblia (que parte, onde, qual dos livros?) informa claramente: somos 100% iguais; nenhuma diferença entre um ser humano do outro;
Por via de consequência, não faz sentido que mantenhamos uma visão bíblica, que “aponta para a escravidão como aceitável” mas precisamos dar novo significado à Palavra.
Esta linha de raciocínio, qual seja, da possibilidade de que a Bíblia possa ser “atualizada” e “ressignificada” por conta do que pensamos e fazemos nos dias de hoje é então apresentada de uma forma alternativa. O referido pastor faz então uma “parábola” em que uma moça entra no gabinete dele, tendo sido estuprada, e ele aconselha os pais a ajustar um pagamento pelo que foi feito, e tudo estará bem (não creio que mencionou a parte de casar e ficar casado com a dita cuja). Dentro desse raciocínio, ele “informa” ao casal, pai da moça que está apenas “aplicando o que diz a Palavra”. O texto usado por ele usado foi retirado (não me lembro bem, mas recorrendo à minha Bíblia, achei o seguinte texto), de Deuteronômio:
“Se um homem achar moça virgem, que não está desposada, e a pegar, e se deitar com ela, e forem apanhados, então, o homem que se deitou com ela dará ao pai da moça cinquenta siclos de prata; e, uma vez que a humilhou, lhe será por mulher; não poderá mandá-la embora durante a sua vida.”
Deuteronômio 22:28-29
Obviamente que a metáfora usada para dar suporte ao fio do raciocínio carece de um entendimento sobre o fato de que Deus deu as Leis em uma época em que elas não existiam, como parte de um processo civilizatório. De lá pra cá, tanto os cromossomos X e Y continuam iguais, quanto a interpretação, tanto do Velho como do Novo Testamentos continuou igual para a infinita batalha dos sexos (quantos alguns achem que existam).
A Palavra diz que Jesus Cristo veio “na plenitude dos tempos”, ou seja, Ele veio a nós para nos dar uma posição imutável num mundo mutável. Contra certas coisas não havia lei, como disse Paulo, e ainda não há. Contra certas coisas havia lei e reprovação por parte de Deus, e ainda há.
A Bíblia defendeu sempre os papéis dos sexos, e Paulo nos ensinou, quando fala dessa relação, a parte que cara um “carece” mais:
Maridos AMAI vossas mulheres como Cristo amou a igreja;
Mulheres SUJEITAI-VOS a vossos maridos como ao Senhor;
Filhos OBEDECEI a vossos pais, porque isso é justo;
Pais NÃO IRRITEM os seus filhos.
Só se lê a parte referente às mulheres, mas se esquece que na prática o Apóstolo está tocando no problema, na dificuldade de cada um. Eu acho que se sujeitar a um marido é muitas vezes mais fácil do que amar a esposa como Cristo amou sua Igreja (e se entregou por ela). Fácil, nada disso é. Mas se todas as partes cumprirem o que está ali, a vida será toda de bênçãos, e ninguém vai precisar brigar com ninguém, nunca, por razão alguma.
Quando queremos, com belas palavras, fazer alguém acreditar em algo que é do nosso interesse, podemos até dizer a alguém “certamente não morrerás” se comermos de determinada árvore, usando a própria palavra do Senhor contra o ser humano, e sair feliz da vida por ter criado um problema enorme. Distorcer é parte do ministério de alguns. Peço a Deus que não seja o do referido reverendo.
Do Velho ao Novo
Todo o velho testamento, principalmente suas partes iniciais, são uma tentativa civilizatória, num mundo em que a violência era a ordem do dia. Pode-nos parecer ridículo e violento o “Olho por olho; dente por dente” (a chamada Lei de Talião, de onde vem “retaliar”), mas em vista do fato de que, por um olho, se matava toda uma família, reduzir o castigo ao tamanho da ofensa foi, à época, algo revolucionário.
Então o Novo Testamento “ressignifica” o Velho? Jesus Cristo se deu ao trabalho de “ressignificar” a Lei? O que ele mesmo fala sobre isso?
“Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.”
Mat_5:17
O Pai, representado no Filho, não veio para acabar com o que Ele mesmo instituíra, mas para mostrar com clareza que toda a Lei e os Profetas se resumem em duas regras de ouro: Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos.
Escravidão é só Pretexto?
Pela ordem apresentada, escravidão é a “pedra” Número 1 no raciocínio; estupro é a Número 2. Daí, um pulo até o homossexualismo (desculpem os olhos e ouvidos mais sensíveis, mas é como defino, ainda – estou apenas usando minha liberdade de expressão, sem querer ofender a ninguém).
Precisamos então, por decorrência “ressignificar” as relações homoafetivas. Observe-se que não se trata de amar quem é homossexual. Não se trata de receber com amor, carinho, sem julgar o ser humano. Não se trata de amar o pecador, mesmo deixando claro o que a Bíblia fala sobre o pecado em si. Trata-se de ressignificar – dar nova interpretação, à homoafetividade.
Mas o que mais me chamou atenção, em todo o sermão, foi a afirmação de que todos somos iguais e devemos permanecer iguais, e que é uma ofensa ao seu irmão que ele seja “subalterno” seu.
Eu confesso que minha primeira impressão ao ouvir isso é a de que eu deveria me sentir muito envergonhado por ser bem sucedido. O meu sucesso, que me levou a montar um negócio, contratar gente, pagar salário, etc, me leva a ser, da forma como dito, um cara que tem “subalternos”, “subordinados”, e a própria natureza dessas palavras, começadas com “sub” (debaixo) já denotam discriminação.
Como não cair de amores por uma palavra aparentemente tão bacana? Que argumentos existem ante isto:
Não somos iguais – não nascemos iguais, desde o ventre de nossa mãe, o que os biólogos evolucionistas (sic!) chamam de “loteria genética” já trabalha a nosso favor… ou desfavor. O fato é que uns já nascem com mais capacidade pulmonar, mais sinapses, mais músculos, mais beleza, e outros sem esses atributos. Isso por si só já seria suficiente para “ressignificarmos” a bondade de Deus. Ora bolas, um Deus que cria as pessoas tão fundamentalmente diferentes é um Deus mau! ou não? Claro que não. Deus nos ama igualmente e sim, somos perfeitamente iguais perante o Senhor, porque “olhando dos céus à terra não viu nenhum justo; nem um sequer”. Somos iguais porque eu, do tamanho que sou, não conseguiria identificar que uma célula sanguínea do meu corpo é maior ou menor que a outra; Somos iguais pelo amor do Senhor, não pela minha relativa qualidade em relação ao meu semelhante.
Sucesso não é pecado – Este é um argumento típico da esquerda mundial, e foi argumento da Igreja Católica por muitos anos. Partindo do pressuposto de que economia é uma equação cuja soma é zero, logo se alguém prospera, alguém está sendo “lesado”. Marx usou isso muito bem, para que inocentes úteis, até hoje, inclusive de nossos púlpitos, pudessem macaquear suas palavras com confiança de quem não entendeu nada da dinâmica da criação do bem estar. Se eu consigo fazer com que um grupo de pessoas se sinta inferiorizado em relação a outro, consegui uma cunha ideal para separar a sociedade em grupos, e vender meu peixe – tire de quem suou e conseguiu, pois acima de tudo, se todos somos iguais, ele não tem direito sequer ao que é seu, mas todos somos “donos de tudo”;
Igualdade de Oportunidades não dá a todos a mesma chance de vencer – Como sociedade devemos prover a todos a chance de vencer. Mas não podemos garantir que todos vencerão. Se fazemos isso, eliminamos a competição (ah, competir não é saudável. É antibíblico, diriam alguns). Competir é parte do processo de se manter em forma – a competição começa conosco mesmo, todos os dias, acordando cedo, trabalhando, fazendo nosso melhor. Eu creio que se você hoje pegasse toda a riqueza mundial e dividisse igualmente por todos os habitantes, em 1 ano a desigualdade seria igual ou maior do que antes. Creio que mesmo que pegássemos somente pessoas do mesmo nível sócio-intelectual e fizéssemos o mesmo, o resultado seria parecido. Em síntese, a linha de chegada não depende da linha de partida.
A quem cabe Ressignificar?
Finalmente, quem tem condições de “ressignificar” o Livro Santo? O que a Palavra de Deus fala sobre isso?
“E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til sequer da Lei.” Luc_16:17
“Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.” Mat_5:18
“…pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.” 2Co 4:2
“... a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada.” 1Pe_1:25
“…por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão.” 1Co_15:2
Mas mais importante:
“Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro. E, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que estão escritas neste livro.”
Apocalipse 22:18-19
É fácil falar, hoje de escravidão, pois está quase totalmente extinta no mundo civilizado, e só persiste em locais onde o Evangelho, ou sua influência, não entraram. Só se fala do fato de que alguns “reverendos” (igualmente iluminados no desejo de fazer sua visão da bíblia prevalecer) que usavam o Velho Testamento para justificar a escravidão dos negros no sul dos EUA. Acabaram por ajudar a provocar uma guerra.
É uma memória bastante seletiva aquela que não lembra que foi justamente o Senhor, no Seu poder, que convence William Wilberforce a trabalhar com o 1o. ministro Pitt para acabar com o tráfico de escravos no Reino Unido (o líder mundial da época). Foi um ex-traficante de escravos, John Newton, que depois se torna poeta e pastor, a declarar:
Amazing grace! (how sweet the sound) / Maravilhosa Graça! (quão doce o som) That sav’d a wretch like me! / Que salvou um desgraçado como eu! I once was lost, but now am found, / Eu uma vez estava perdido, mas agora estou achado, Was blind, but now I see. / Era cego, mas agora vejo.
John Newton, 1779, “Amazing Grace”
Não tenho dúvidas de que muitos empreenderam tentativas de “ressignificar” a bíblia com boas intenções. O fato é que sempre terminamos em tragédias ao fazer isso. Sejam elas pessoais ou coletivas. Afinal, delas, o inferno está cheio.
Não me assusta, porém, que tenhamos tido uma reação tão rápida e tão precisa sobre o tema tratado pelo referido pastor. Afinal, quem conhece a Palavra sempre vai entender que algo soa mal, e vai reagir a isso. Não se trata aqui de interpretar um ou outro aspecto de forma diferente. A isso estamos acostumados, e não nos assusta. Porém, somos unidos na centralidade daquilo que realmente importa.
Que Deus continue abençoando a Escola Dominical, pois é através dela que muitos de nós consegue enxergar esse tipo de coisa tão claramente.
Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.
I Timóteo 6:10
Frequentemente pessoas com algum dinheiro são vistas, geralmente por outras com menos dinheiro, como sendo “escravas” desse ídolo.
Jesus Cristo deixou bem claro que:
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.
Mateus 6:24 e Lucas 16:13
Lucro e Missão
O assunto foi tão marcante, que DOIS, e não somente um dos evangelistas mencionaram as palavras de Jesus Ipsis Literis.
Como membros de uma classe média “padrão”, temos a impressão de que o conceito de “amor ao dinheiro” é algo mais distante um pouco, e que no fundo no fundo, enquanto tivermos o “bocado acostumado”, não vamos sofrer nenhum tipo de má influência quanto ao que temos e como tratamos o que temos.
Ledo engano… que o digam os dólares nas partes íntimas de nossos políticos, como os dois rumorosos casos. Que o digam as sentenças prolatadas em favor de criminosos, em troca de “peitas” como o livro de Provérbios já nos advertia, há mais de 3 mil anos.
Como empresários, e mais, empresários com um compromisso com o Reino de Deus e sua expansão, estamos sempre diante da tênue linha que divide o Lucro da Missão. O Lucro não pode nem deve ser esquecido, como forma de manter a atividade (e quem dela depende) e a própria Missão. A Missão, por suas vezes, pode até depender do Lucro, mas depende muito mais do Senhor que dá a capacidade de obter o Lucro.
A Linha Divisória
O reconhecimento de que estímulo ao Lucro ultrapassou a Missão pode ser mais claro ou menos claro, mas alguns itens podem nos levar a pensar se ultrapassamos a tal linha:
Meu Lucro advém, ou pode advir, em algum momento, do prejuízo de alguém? A questão aqui pode parecer mais ou menos evidente, a depender do caso, mas quase sempre é possível raciocinar e concluir sobre o assunto, e, tendo orado antes, obter do Senhor a visão da tal Linha. Eu já me vi em diversas oportunidades em que eu tive que abrir mão de algum dinheiro em troca de não correr o risco de ofender meu parceiro/cliente/investidor. A questão do conceito de “soma-zero” no que tange ao Lucro já deveria estar plenamente resolvida na cabeça de quem empreende para o Reino – há um conceito que eu chamo de “Economia Adiabática” (fazendo um paralelo com o mundo físico, onde a economia seria um “sistema fechado”) onde, para um ganhar, o outro tem necessariamente que perder). É o conceito usual nas visões econômicas mais socialistas ou socializante – o empreendedor acaba sendo mau, pois ao lucrar está retirando recursos de alguém. A economia não é um sistema fechado de soma zero. O ganho de alguém, desde que honesto e voluntário, acaba por representar o ganho de todo o sistema econômico, inclusive de quem “forneceu” o lucro ao comprar. No entanto, não podemos confundir a margem de lucro que vai contribuir para a continuidade de um negócio com casos em que, de fato, o Lucro ocorre em detrimento de outro, por razões não-voluntárias.
Ao lucrar, estou beneficiando a outra parte? Um exemplo claro disso vem do aumento de preços durante períodos de relativa escassez de algum tipo de material ou serviço. É natural, pela lei de oferta e procura, que os preços aumentem, e com eles, por um tempo curto, a margem de lucro de quem vende. Há aspectos econômicos que advém daí – como a necessidade de repor materiais ou mão de obra mais caras, que necessariamente implicarão em aumento de preços. Mas há aspectos mais mundanos, como o aproveitamento de uma oportunidade gerada, por exemplo, por um “efeito manada”, no qual a oferta é dada como “escassa” de forma artificial, e portanto, sim, retirando riqueza de forma, pelo menos parcialmente, parte da riqueza do outro de forma não-voluntária.
Estou criando condições artificiais para lucrar? Algumas empresas, em alguns nichos de mercado, conseguem gerar, por períodos de tempo mais ou menos longos, condições em que o aspecto voluntário das trocas econômicas é controlado. Cartéis, oligopólios e outras formas de controle de mercado não deveriam fazer parte do vocabulário de empresas ligadas ao Reino. Aliás, a mega empresa tem-se mostrado, ao longo dos anos, cada vez menos capitalista (no sentido das trocas voluntárias de bens e serviços) e mais favoráveis e formas econômicas menos livres.
Escravidão e Liberdade Financeiras
Voltando ao Senhor Jesus, a Bíblia é muito clara sobre o trabalho, inventividade, sabedoria, prosperidade, mas é mais clara ainda sobre a necessidade de que dominemos sobre isso – o conceito de “dominar sobre a Criação” contido no Gênesis, na minha opinião, vai até o domínio sobre as criações do intelecto humano – o que criamos não pode nos dominar, e dinheiro é mais uma das criações humanas.
Crescer, multiplicar-se, encher a terra e sujeitá-la, dominar sobre a criação, são mandamentos que vão até nossos bolsos. Sujeitar nosso bolso à vontade soberana de Deus é parte do processo de ser feliz no Senhor. Se isso representar perder, ou deixar de ganhar, dinheiro, que seja! Não vamos nos esquecer nunca de Quem dá a condição de que tenhamos algo sobre o que trabalhar e lucrar, em primeiro lugar.
Lucro é a base para a sobrevivência de um negócio. Lucro, aliás, representa a possibilidade de manter CAPEX (Capital Expenditures, ou Inversões de Capital), OPEX (Despesas Operacionais), pagamento de tributos e contribuições sociais, remunerar sócios (que precisam viver).
No caso de BAM, lucro é uma “cunha” necessária para que a entidade possa usar parte dele para manter a Obra de Deus, entregar produtos ou serviços com qualidade, honestidade e dentro de regras vigentes. Em síntese, Lucro em BAM é cumprimento da missão, do Ide.
Não temos que nos envergonhar do Lucro, se observamos: a)o caráter voluntário das trocas; b)a existência de justeza, no produto e no preço, dado o mercado; c)a inexistência de manipulação de preços, pela constrição da oferta ou aumento artificial da procura.
Somos servos, antes de sermos homens e mulheres de negócios!